quarta-feira, 19 de março de 2008

Nova de Cibelle, "White Hair" já está no Myspace e no Youtube

Uma versão de estúdio de "White Hair" está disponível para audição no Myspace de Cibelle. A música tem o mesmo clima etéreo que caracteriza o disco The Shine of Electric Dried Leaves e já está sendo apresentada pela cantora em seus shows.



Um novo disco de Cibelle é esperado para este ano, mas é possível que a canção seja lançada antes em um single, exclusivamente no mercado europeu, é claro. O Brasil ficaria de fora.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Marcelo Camelo libera mais uma inédita

Marcelo Camelo liberou mais uma música inédita em sua página no Myspace, em áudio e vídeo. "Doce Solidão" é levada no violão por Camelo acompanhado por um coro infantil. O áudio não é da melhor qualidade, assim que não se pode entender a letra com clareza, mas o título já é uma pista de como o outrora Hermano está se sentindo nesta fase de recesso. "Ah solidão, foge que eu te encontro, que eu já tenho asas, isso lá é bom, doce solidão", assim termina a letra da música. Não se sabe se ela estará ou não no disco solo que deve ser lançado no segundo semestre, mas, ao contrário de "Téo e a Gaivota", a primeira música revelada por Camelo em sua fase só, "Doce Solidão" tem uma levada que remete a algumas composições da época de Ventura, como por exemplo, "Tá Bom". Vejam e digam se não concordam?



E agora o amanhã cadê? Na doce solidão de estar só.

Marcelo Campello deixa o Mombojó

A notícia oficial da saída do compositor e multi-instrumentista, Marcello Campelo, foi publicada no site da banda em 5 de março e vem provocando alguns debates no Orkut. Entre os 95 comentários postados até agora, destaca-se um do vocalista Felipe S, ao qual os fãs não deram nenhuma atenção até agora. As palavras dele: "eu também acho que ele era o melhor músico da banda, mas um grupo só da certo quando todos os integrantes tem o mesmo objetivo em comum". Lida em conjunto com a declaração de que ele "agora trilhará caminhos musicais próprios" denota que havia uma incompatibilidade entre os caminhos que a banda vinha seguindo e o espaçao que lhe cabia nesta nova fase enquanto um músico de múltiplas habilidades.

Já no segundo disco, Homem-espuma, as músicas não permitiam o encaixe de um violão de sete cordas ou um cavaquinho, mesmo que tocado de forma não convencional. Tais instrumentos estão ali, mas pouco se fazem ouvir, quase ocultos em um álbum de sonoridade eminentemente elétrica. A contribuição de Marcelo aos arranjos destaca-se muito mais quando ele está ao trompete.

No ano passado, Marcelo lançou um disco solo instrumental bastante experimental em que toca apenas o violão de 7 cordas. Em entrevista ao Blog do Pindzim à época do lançamento, ele declarou: "é difícil viabilizar tecnicamente o violão em meio àquele volume todo, procuramos criar momentos específicos para ele". E uma fatalidade veio a tornar estes momentos ainda mais raros. A morte de O Rafa representou, para a musicalidade do Mombojó, a perda de metade de seu componente 'erudito'.

O Rafa e Marcelo Campello - a dupla "erudita" do Mombojó

Após um recesso natural, a banda voltou aos palcos com uma formação em que Marcelo Campello assumiu um novo instrumento - uma guitarra eletro-acústica. É possível que limitado a este instrumento, pelo menos em apresentações ao vivo, e sem o seu parceiro de cadeira, Marcelo tenha visto os seus horizontes musicais cada vez mais estreitos dentro da perspetiva da banda. Daí a separação. Mas, por enquanto, a única conclusão certeira e definitiva é que se trata de mais uma perda inestimável para o Mombojó. Felicidades a quem fica e a quem parte.