tag:blogger.com,1999:blog-62692827114780981952024-02-20T02:56:07.158-03:00Blog do Pindzimpor Caio JobimPINDZIMhttp://www.blogger.com/profile/13958536623339060475noreply@blogger.comBlogger179125tag:blogger.com,1999:blog-6269282711478098195.post-78671084486441076302010-09-22T11:17:00.000-03:002010-09-22T11:18:50.781-03:00Catatau e Guizado, breve crônica de um encontroNada de ensaio, nem mesmo um telefonema para alguma combinação prévia. Fernando Catatau e Guilherme Mendonça a.k.a <a href="http://www.myspace.com/guizado" target="_blank">Guizado</a> chegaram sem nenhum número preparado para o encontro proposto pelo <a href="http://pindzim.blogspot.com/search/label/Pelas%20Tabelas" target="_blank">Pelas Tabelas</a> em uma tarde quente de abril no Zé Presidente. As três músicas resultantes do encontro, vistas parcialmente na edição do programa, nasceram do improviso. Aqui, recordo parte das cenas que presenciamos, ainda que sons e imagens falem por si.<div><br /><div><div>Além da guitarra e da pedaleira, Catatau levou uma bateria eletrônica para fazer a base rítmica. A partir da escolha de uma batida reta em loop constante, sem quebras de andamento, Catatau improvisava uma base harmônica na guitarra, dando margem aos contornos melódicos propostos pelo trompete de Guizado. Aí, então, "sustos" de parte a parte, como definiu o trompetista, iam determinando os rumos das composições instantâneas.</div></div><div><br /></div><div>A primeira, que na edição serviu para o encerramento do programa, saiu lenta, arrastada, quase fúnebre. Com notas dispersas por uma mão direita hesitante, a guitarra de Catatau a empurrava para viagens psicodélico-progressivas, enquanto o trompete trafegava pelas dissonâncias do jazz. Um tema próprio a desencontros.</div><div><br /></div><div>Para o segundo número, Guizado pediu um batida mais acelerada. Escolhido um beat que remetia à música caribenha, imediatamente Catatau improvisou um riff que estruturou a primeira parte. Enquanto Guizado decifrava a sequência harmônica, o guitarrista criou uma segunda parte. Antes de começar a tocar pra valer, perguntou se Guizado poderia acompanhá-lo naquela variação. Permissão concedida, o resultado foi esse:</div><div><br /><object width="560" height="340"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/udiU7STKtnI?fs=1&hl=pt_BR&rel=0"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/udiU7STKtnI?fs=1&hl=pt_BR&rel=0" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="560" height="340"></embed></object><br /></div><div><br /></div><div>A música que abre o programa foi a terceira e última da sessão - um blues-rock com riff desenhado em uma sequência de acordes maiores. Reprocessado por pedais de efeito, o trompete soa como guitarra solo. É a música em que os dois estão mais soltos e arriscam maiores desvios do curso estabelecido no começo.</div><div><br /></div><div>No fim, ouvindo as três músicas, nota-se que nenhuma delas remete diretamente ao som que Catatau e Guizado fazem quando acompanhados por suas respectivas bandas, que aliás, têm dois integrantes em comum - o guitarrista Régis Damasceno e o baixista Rian Batista. Catatau tem se apresentado com uma formação instrumental em um projeto paralelo ao <a href="http://www.myspace.com/cidadaoinstigado" target="_blank">Cidadão Instigado</a>, então, não será estranho que Guizado junte-se a ele qualquer hora dessas para uma participação. Porém, a combinação de guitarra, trompete e beats eletrônicos dificilmente se repetirá.</div></div>Caio Jobimhttp://www.blogger.com/profile/07640746441889599024noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-6269282711478098195.post-29690057104526338622010-09-20T21:06:00.005-03:002010-09-20T21:27:50.984-03:00Moraes X Jornalista - Novos Baianos ainda causam polêmica<div>Havia desistido da Trip por total falta de interesse em suas pautas, mas comprei a <a href="http://revistatrip.uol.com.br/revista/192" target="_blank">edição atualmente nas bancas</a> por causa da capa com os Novos Baianos. Ao folhear a matéria, de cara me senti enganado. Uma reunião da banda sem a participação de Moraes Moreira e Pepeu Gomes pode ter lá seu valor histórico, mas o uso do nome Novos Baianos para divulgá-la constitui uma fraude. De antemão eu sabia que a assinatura de Pedro Alexandre Sanches era a garantia de que algum veneno seria destilado naquelas páginas e me pus a lê-las. Ao final da leitura, confirmei minha expectativa: texto descartável e irrelevante. Mas eis que a reportagem ganhou inesperada sobrevida na internet devido a uma carta-resposta assinada pelo próprio Moraes. </div><div><br /></div><div>Você pode acompanhar a polêmica <a href="http://revistatrip.uol.com.br/revista/192/reportagens/novos-baianos-a-versao-de-moraes-moreira.html" target="_blank">aqui</a>. Motivado pelo conjunto da obra, com direito a tréplica do injustiçado jornalista, fiz o seguinte comentário na seção destinada a opinião dos leitores: </div><div><br /></div><i>A reportagem em si nada traz de novidade, até porque os Novos Baianos há muito tempo não têm nada de novo pra contar. Quem quiser conhecer a fundo esta história que recorra diretamente à fonte através do livro <span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;">Anos 70: Novos e Baianos</span>, escrito por Galvão e publicado pela Ed. 34, hoje disponível apenas nos melhores sebos do Brasil. O único mérito do texto foi ter suscitado este revelador debate entre o artista (Moraes) e os seus algozes da mídia (no caso, Pedro Alexandre). </i><div><br /></div>Para se ter uma ideia, o vídeo da TV Trip se presta perfeitamente ao papel de equivalente audiovisual da reportagem: você já viu e leu isso antes muitas e muitas vezes - porém em versões bem melhores.<br /><br /><object width="560" height="340"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/Jd0FZDC7ib4?fs=1&hl=pt_BR&rel=0"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/Jd0FZDC7ib4?fs=1&hl=pt_BR&rel=0" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="560" height="340"></embed></object><br /><br /><div><i>De um lado, o velho baiano deu um longo depoimento muito mais revelador do que teriam sido uma ou duas aspas soltas no corpo da matéria, caso ele tivesse comparecido ao encontro, sobre o estado atual das relações entre os antigos companheiros. Do outro, escancara a mediocridade - salvo raras exceções - do jornalismo cultural brasileiro baseado em um certo padrão sempre em voga lá pelos lados da Alameda Barão de Limeira, sede da Folha de São Paulo. A saber, o de criar polêmicas artificiais de baixo valor cultural e/ou informativo tratando-as como se fossem furos de reportagem. </i></div><div><i><br /></i></div><div><i>Não é de se estranhar, afinal, PAS deve muito - se não todo - do seu prestígio à referida empresa (a qual hoje critica por entender que as denúncias de corrupção no seio do governo federal da cobertura política da campanha presidencial baseiam-se em factóides contra a sua virtualmente eleita candidata, expediente que ele volta e meia usa, como no caso em questão, para apimentar os textos que assina). Certamente não foram seus dois livros sobre as obras de Roberto Carlos (<span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;">Como Dois e Dois são Cinco</span></i>)<i>, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chico Buarque, Paulinho da Viola e Jorge Ben </i>(Tropicalismo: A decadência bonita do samba) <i>que lhe conferem o status que hoje goza para dizer-se "free-lancer", ou seja, em tradução livre na cartilha do "óbvio-lulante", liberto dos grilhões dos grandes conglomerados de mídia. Ambas as obras não passam de análises pré-concebidas das carreiras dos respectivos compositores a partir de interpretações superficiais e arbitrárias das letras de suas canções. </i></div><div><i><br /></i></div><div><i>É engraçado que este padrão Folha de jornalismo, que PAS hoje tanto critica, me pareça bastante similar àquele que ele costumava praticar quando era titular da Ilustrada e não perdia oportunidade para se envolver em polêmicas com o então "ultrapassado" e "careta" Caetano Veloso. (Quem sabe, PAS não tenha algum mérito na guinada elétrica deste outro compositor baiano com quem adorava se indispor?) </i></div><div><i><br /></i></div><div><i>Fazer-se de vítima das circunstâncias para assumir-se como personagem de textos jornalísticos de outro modo desprovidos de valor é a sua especialidade. E não é de hoje, não. É assim desde os tempos bicudos (e tucanos) do governo FHC. Porém, ao contrário de seus grandes ídolos da esquerda brasileira, sua notoriedade passa ao largo das grandes massas. Restringe-se aos diretores de redação e aos donos de jornais e revistas, o que, no restrito universo do jornalismo brasileiro, não chega a ser nada mal.</i></div>Caio Jobimhttp://www.blogger.com/profile/07640746441889599024noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6269282711478098195.post-22834296628642121382010-09-14T19:02:00.000-03:002010-09-14T19:02:44.344-03:00Cd do Sonantes sairá no Brasil via Oi MúsicaÉ estranho pensar que em tempos de mp3 o lançamento físico de um disco no mercado ainda seja um fato importante. Vejamos, pois, o caso do <a href="http://www.myspace.com/sonantes" target="_blank">Sonantes</a>, projeto coletivo idealizado por Céu, Pupillo, Dengue, e os irmãos Rica e Gui Amabis, que contou com participações de nomes não menos eminentes, tais como Fernando Catatau, Lucio Maia, Siba e Beto Villares.<br />
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O laboratório de criação da turma se ativou após a reunião para gravação de duas faixas, "Doce Guia", para o disco <i>Na Confraria das Sedutoras</i>, do 3naMassa, e "Frevo da Saudade", para a coletânea <i>Frevo do Mundo</i>. Sem um compromisso definido a não ser o de fazer um som, eles acabaram concebendo um disco inteiro, lançado em 2008 somente no exterior, pela <a href="http://www.sixdegreesrecords.com/artists.php?artist=Sonantes" target="_blank">Six Degrees Records</a>. E aquele que certamente foi um dos melhores discos produzidos no Brasil naquela ocasião acabou passando quase em branco por aqui. Falou-se nele apenas <a href="http://pindzim.blogspot.com/search/label/sonantes" target="_blank">aqui</a> e acolá. A bem da verdade, o G1 e a Rolling Stone Brasil chegaram a noticiá-lo antes do lançamento. Depois, nada. Inclusive, não figurou na lista de melhores daquele ano eleitos pela revista. Ausência que chegou a ser comentada na sessão destinada às opiniões dos leitores.<br />
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E por quê? Arrisco uma opinião, ainda que sem qualquer base empírica. O disco não foi lançado fisicamente e por conseqüência não chegou às redações, às mãos dos ditos formadores de opinião. Talvez tenha sido tema de uma ou outra reunião de pauta, mas acabou na gaveta por questões de "mercado", fundamentalmente a falta de uma assessoria de imprensa para divulgar a obra e cavar espaços na mídia. <br />
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Conclusão: no Brasil o suporte físico ainda é fundamental e o vácuo mercadológico de um não-lançamento oficial - ainda que as faixas estejam desde então circulando livremente no território da pirataria autorizada - é uma razão forte para tanto.<br />
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É de se ressaltar também que o cd não fora lançado aqui à mesma época que saiu lá fora porque os músicos envolvidos não conseguiram um contrato que os satisfizesse. Ponto para o selo Oi Música, que vai desengavetar o disco para lançá-lo em terras brasileiras. Dois (ou três) anos depois, poderá ser descoberto pela mídia oficial com sabor de novidade. Só a faixa de abertura, com Céu no vocal à frente dos integrantes da Nação em uma versão de "Carimbó", gravada originalmente pela banda pernambucana em <i>Rádio S.A.M.B.A</i>, já faz dele um clássico.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfvV338DB7vkUn6zeFLoLlfBprDJuX7KumDR-gwgnO7v3_0GNl4AdKE5H2bvt-herlG9ZQ2EFobMfrv6BM1v_VKBEbPsZGGm19F4bePhMAXIwbcH2CoERYR2B172551D2K2MOwEEO33shY/s1600/sonantes.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfvV338DB7vkUn6zeFLoLlfBprDJuX7KumDR-gwgnO7v3_0GNl4AdKE5H2bvt-herlG9ZQ2EFobMfrv6BM1v_VKBEbPsZGGm19F4bePhMAXIwbcH2CoERYR2B172551D2K2MOwEEO33shY/s320/sonantes.jpg" /></a></div><br />
Lamenta-se apenas que a iniciativa não sirva de ensejo para uma reunião dos músicos envolvidos no intuito de levar o disco aos palcos. Por enquanto não há planos nesse sentido. Quem sabe depois de uma turnê pelo exterior?PINDZIMhttp://www.blogger.com/profile/13958536623339060475noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6269282711478098195.post-62754473424341861662010-08-31T18:18:00.002-03:002010-09-14T18:04:20.873-03:00O adeus de Pindzim e a continuaçãoEste blog começou com a encarnação de um personagem que era um avatar inspirado no grande Pixinguinha. Se apresentava da seguinte forma: "estou morto, mas a música me faz onipresente". E eis que nestes últimos meses (leia-se: desde o começo deste ano) foi justamente a música que praticamente sepultou meu personagem fictício. Nascido como subterfúgio para que eu pudesse exercer a crítica sem revelar minha real identidade, o bom mas não tão velho Pindzim parece ter perdido o sentido que lhe garantia a existência.<br />
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Desde meados de 2008, ao lado do parceiro Pablo Francischelli, desenvolvi um projeto audiovisual para levar à televisão os novos compositores da música brasileira. Em julho daquele ano gravamos um piloto com <a href="http://www.myspace.com/edulrieger" target="_blank">Edu Krieger </a>e <a href="http://www.rodrigomaranhao.com.br/" target="_blank">Rodrigo Maranhão</a> que garantiu uma primeira temporada com 13 episódios. Nascia o <a href="http://pindzim.blogspot.com/search/label/Pelas%20Tabelas" target="_blank">Pelas Tabelas</a>.<br />
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Neste ano levamos a cabo a segunda temporada. Ao contrário da primeira, a curadoria ficou totalmente sob nossa responsabilidade. Nosso foco foi a cena paulistana, com 8 dos 13 programas tendo sido gravados lá. Construímos uma obra e obtivemos algum (bom) reconhecimento. Ao fim e ao cabo, foram 26 programas em que retratamos 58 compositores da brilhante geração atual da música brasileira. E, alvíssaras, rendeu frutos para esta geração em termos de difusão audiovisual, direta ou indiretamente, consciente ou inconscientemente, vide o <a href="http://www.blogspetrobras.com.br/compacto/" target="_blank">Compacto</a>, patrocinado pela Petrobrás, e os micro-documentários do <a href="http://www.youtube.com/user/naturamusical" target="_blank">Natura Musical</a>.<br />
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Nesse meio tempo, pequenos trabalhos relacionados à música surgiram, como a <a href="http://www.youtube.com/doblechapafilmes" target="_blank">série de vídeos com Yamandu Costa e Guto Wirtti</a> e o <a href="http://www.youtube.com/watch?v=7mTYDM9hnf8" target="_blank">vídeo-release do segundo disco de Edu Krieger</a>e o blog foi ficando de lado, relegado às poucas horas vagas. O mesmo aconteceu com a Tuba do Pindzim, hoje ameaçada de extinção por duas denuncias de violação de direitos autorais, ambas por parte da Sony Music. A primeira, em razão de um vídeo da cantora Ana Cañas; a segunda, um registro do primeiro show solo de Marcelo Camelo em Juiz de Fora. E assim a motivação para atualizá-la se perdeu. Restam vídeos inéditos, mas não sei se os colocarei no ar.<br />
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É como se os tempos de amadorismo apaixonado tenham ficado pra trás. Com o <a href="http://pindzim.blogspot.com/search/label/Pelas%20Tabelas" target="_blank">Pelas Tabelas</a>, minha persona real acabou aparecendo e o personagem perdeu o sentido. Levo na bagagem o seu legado, Pindzim, e não apagarei o seu nome. Que continue sendo a marca deste blog e uma lembrança permanente, como a música que o fez (ou faz) onipresente.<br />
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Os próximos passos serão fazer uma reformulação geral no visual do blog para aos poucos ir retomando os textos críticos e especialmente os informativos, enquanto eu e Pablo vamos tocando nossos novos projetos audiovisuais.<br />
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Este é o último texto assinado sob a alcunha de Pindzim. Em seguida, quem assume sou eu mesmo, em carne e osso: Caio Jobim. Sejam benvindos!<br />
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Agô!PINDZIMhttp://www.blogger.com/profile/13958536623339060475noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-6269282711478098195.post-15927713162093321352010-03-13T10:03:00.000-03:002010-03-13T10:03:53.951-03:00A 2ª temporada do Pelas Tabelas<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjEqOQbNDIoYQoUDIZslhiz7hS-ZRUJS4yQSu6Un1K2yGF4fa-sF_x-Lm18oLzb8P_qExI73c7UekXtxsC3Gdh8h9x4L5D7GkQTQFTI7F_Ledw3EeBnNMC3Z32ZQqddYYO8_c2mlclQ88P/s1600-h/LOGO_PELASTABELAS720X480.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="267" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjEqOQbNDIoYQoUDIZslhiz7hS-ZRUJS4yQSu6Un1K2yGF4fa-sF_x-Lm18oLzb8P_qExI73c7UekXtxsC3Gdh8h9x4L5D7GkQTQFTI7F_Ledw3EeBnNMC3Z32ZQqddYYO8_c2mlclQ88P/s400/LOGO_PELASTABELAS720X480.jpg" width="400" /></a></div><br />
Tamanha ausência sem qualquer tipo de satisfação aos meus parcos leitores vai contra as regras fundamentais que me dariam alguma chance de mantê-los fiéis. Há mais de um mês, quem passa por aqui não encontra nada de novo, além da <a href="http://URL/" target="_blank">notícia velha do primeiro clip do novo disco de Cibelle</a>, embora ainda na primeira página encontrem-se reportagens aprofundadas sobre dois lançamentos previstos para este ano sobre os quais ainda não li nada por aí, seja na grande mídia ou na internet: <a href="http://pindzim.blogspot.com/2009/12/o-samba-quadrado-e-transcendental-de.html" target="_blank">o segundo disco de Rodrigo Maranhão</a> e <a href="http://pindzim.blogspot.com/2009/12/siba-e-catatau-juntos-em-eletricidade.html" target="_blank">o projeto que unirá Siba e Fernando Catatau</a>. Não que valham como justificativa para o vazio que aqui se instalou. Este tem outro motivo.<br />
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Explico: a última postagem data da primeira semana de produção da segunda temporada do <a href="http://pindzim.blogspot.com/search/label/Pelas%20Tabelas" target="_blank">Pelas Tabelas</a>, programa do qual sou responsável, junto com o parceiro <a href="http://twitter.com/doblechapa" target="_blank">Pablo Francischelli</a>, pela direção, roteiro, edição, e tudo o mais que for necessário. Não havia divulgado nada a respeito do 2º ano da série pois estava esperando que a lista dos participantes estivesse 100% fechada. A esta altura estamos com quatro programas gravados, três deles já editados, mas o elenco de compositores não está totalmente definido. Se há entre os leitores deste espaço quem me <a href="http://twitter.com/Caio_Jobim" target="_blank">acompanhe no Twitter</a>, já estará sabendo de algumas novidades.<br />
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Por enquanto, do total de 13 programas temos 11 confirmados. Os dois últimos dependem de negociações complicadas que estão em andamento. A ânsia por divulgar a nova escalação é enorme, então, em postagens futuras que prometo para muito em breve, adiantarei algo do que já rolou e do que está para rolar. Quando a lista estiver completa, vocês a encontrarão aqui em primeira mão.<br />
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Enquanto isso, informo que a segunda temporada do <a href="http://pindzim.blogspot.com/search/label/Pelas%20Tabelas" target="_blank">Pelas Tabelas</a> estreia no dia 14 de maio, sexta-feira, às 21h, no Canal Brasil. Agora temos uma <a href="http://canalbrasil.globo.com/pelastabelas" target="_blank">página exclusiva na Globo.com</a> onde podem ser vistos <a href="http://www.youtube.com/watch?v=VPjZij6h5uM" target="_blank">trechos de todos os programas da temporada inicial</a>.<br />
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Por outra, não posso garantir que a temática deste espaço nos próximos meses vá muito além do programa, porém, há uma reportagem inédita e, pelo menos até então, praticamente exclusiva, cuja entrevista já foi feita, que está aguardando uma brecha no cronograma de produção para que eu possa deitá-la na tela como ela merece. É, ainda, sobre um dos excelentes frutos da safra 2009, que não teve a repercussão merecida. Trata-se de uma peça híbrida que mistura tradições africanas reprocessadas pelo filtro da nova geração de produtores brasileiros. <br />
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Neste ínterim, eu e Pablo também produzimos e gravamos uma sessão em que Yamandu Costa e Guto Wirtti apresentam sete das 11 músicas que estarão presentes no disco que os une em um duo de violão de 7 cordas e baixo, cujo lançamento acontece até o fim deste ano. Logo, logo poderá ser vista na internet. Ou seja, ninguém perde por esperar. 2010 começou bombando. <br />
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Aquele abraço e até breve!PINDZIMhttp://www.blogger.com/profile/13958536623339060475noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-6269282711478098195.post-22454363981781230512010-02-04T22:52:00.000-03:002010-02-04T22:52:17.054-03:00Uma do próximo disco de CibelleO disco novo de <a href="http://www.myspace.com/cibelleblackbird" target="_blank">Cibelle</a> está prometido para a primavera do hemisfério norte. Se chamará <i>Las Venus Resort Palace Hotel</i>. Abaixo, uma pequena amostra do que a gravadora (<a href="http://URL" target="_blank">Crammed Discs</a>) classifica como "uma obra prima selvagem e exótica". Os gringos parecem não estar enganados.<br />
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<object width="400" height="225"><param name="allowfullscreen" value="true" /><param name="allowscriptaccess" value="always" /><param name="movie" value="http://vimeo.com/moogaloop.swf?clip_id=9205696&server=vimeo.com&show_title=1&show_byline=1&show_portrait=0&color=&fullscreen=1" /><embed src="http://vimeo.com/moogaloop.swf?clip_id=9205696&server=vimeo.com&show_title=1&show_byline=1&show_portrait=0&color=&fullscreen=1" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" allowscriptaccess="always" width="400" height="225"></embed></object><p><a href="http://vimeo.com/9205696">Cibelle in: 'Lightworks'</a> from <a href="http://vimeo.com/user2548314">Crammed Discs</a> on <a href="http://vimeo.com">Vimeo</a>.</p>PINDZIMhttp://www.blogger.com/profile/13958536623339060475noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-6269282711478098195.post-16511971119069186632010-01-31T22:02:00.001-03:002010-01-31T22:03:04.251-03:00Roque Ferreira por Roberta Sá e Trio Madeira BrasilQuando o canto é reza, o santo é <a href="http://www.dicionariompb.com.br/verbete.asp?nome=Roque%20Ferreira&tabela=T_FORM_A" target="_blank">Roque Ferreira</a>. Nas terças-feiras de janeiro do <a href="http://www.centroculturalcarioca.com.br/programacao_dia.php?dia=2&mes=2&ano=2010" target="_blank">Centro Cultural Carioca</a>, a cantora <a href="http://www.robertasa.com.br" target="_blank">Roberta Sá</a> e o <a href="http://www.myspace.com/triomadeirabrasil" target="_blank">Trio Madeira Brasil</a> têm sido seus súditos fiéis - no dia 2, acontece a última apresentação da temporada. E desta combinação - as músicas de Roque, com interpretação de Roberta e arranjos de <a href="http://www.myspace.com/zepaulobecker1" target="_blank">Zé Paulo Becker</a> e <a href="http://www.myspace.com/marcellogoncalves" target="_blank">Marcello Gonçalves</a> - resulta o primeiro grande espetáculo musical do ano de 2010. E trata-se apenas de um ensaio aberto utilizado para a preparação do repertório que será registrado em disco até o final deste ano, com direito a eventuais erros, mas o que sobressai são primordialmente os acertos.<br />
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No palco, o conjunto desfia os primeiros acordes e silencia para, do fundo da casa, surgir Roberta Sá entoando versos de devoção religiosa em que toda fé se deposita não em deuses inatingíveis ou em entidades da cultura afro-brasileira, mas sim no vasto repertório inédito do baiano Roque Ferreira. Lembrado recentemente pelas músicas gravadas por <a href="http://URL" target="_blank">Maria Bethânia</a> em seus dois últimos discos, o compositor lançado por <a href="http://pindzim.blogspot.com/search/label/clara%20nunes" target="_blank">Clara Nunes</a> no fim dos anos 70 - com a música "Apenas um Adeus", no disco <i>Esperança</i> (1979) - parece finalmente receber a merecida atenção, tendo um disco dedicado exclusivamente à sua obra. Muito embora tenha lançado um excelente, porém pouco conhecido, disco solo, <a href="http://www.biscoitofino.com.br/bf/cat_produto_cada.php?id=87" target="_blank"><i>Tem Samba no Mar</i></a>, em 2005. <br />
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Seus sambas - de roda, de capoeira, cariocas -, chulas, ijexás, cocos, toadas e galopes fazem um inventário da musicalidade popular da Bahia ofuscada pela força mercadológica do axé com suas cantoras turbinadas. E é, ainda, como Roberta fez questão de ressaltar, uma obra em progresso - "Roque está sempre mandando músicas novas pra gente", contou -, fonte abundante de clássicos latentes, pedindo vozes que os façam vicejar.<br />
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<b>Samba Novo</b><br />
Esta história começa em 2006, quando Roberta Sá foi convidada por <a href="http://www.rodrigomaranhao.com.br" target="_blank">Rodrigo Maranhão</a> para participar de uma coletânea de samba que ele produzia para a Som Livre. A procura de uma música para gravar, Roberta entrou em contato com o universo de Roque e escolheu "Afefé". Para registrá-la, uniu-se ao Trio Madeira Brasil. Daquela experiência, surgiu a vontade de fazer um trabalho dedicado ao repertório de Roque.<br />
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Em seu segundo disco, <i>Que Belo Estranho Dia Para se Ter Alegria</i> (2007), Roberta gravou <a href="http://www.youtube.com/watch?v=yxsVIMv9QwM" target="_blank">"Laranjeira"</a>, mas foi em outubro daquele ano que o projeto começou a tomar forma. Convidados a participar do Circuito Original, Roberta e o Trio Madeira Brasil fizeram um show no Trapiche da Gamboa, zona portuária do Rio, em que músicas dos dois discos da cantora, clássicos do samba e algumas canções de Roque se misturaram dando início ao projeto que agora se realiza. "Zumbiapungo", parceria do baiano com Zé Paulo Becker, um dos integrantes do trio, que encerra a atual apresentação antes da volta para o bis, foi uma das canções apresentadas na ocasião.<br />
<br />
<object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/LeOPEn94r8Q&hl=pt_BR&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/LeOPEn94r8Q&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br />
<br />
Naquela oportunidade, Roberta cantou "Afefé", que no show da última terça foi pedida pela platéia no bis, sugestão rejeitada por Roberta, sob a justificativa de que não estava ensaiada. Na época, registrei a canção em um vídeo que ficou tecnicamente imperfeito - eram minhas primeiras experiências com uma nova câmera e tive dificuldades com o foco. Optei por mantê-lo inédito até agora. Aí está para a posteridade:<br />
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<object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/FDEatMO-sz0&hl=pt_BR&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/FDEatMO-sz0&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br />
<br />
Sobre o futuro disco, não há dúvida de que representará o salto definitivo de Roberta Sá, de mais uma em meio a um conjunto de boas cantoras em busca de identidade, para a afirmação como uma das divas de sua geração, posto que lhe cai bem, dada uma certa afetação que demonstra no palco e o público fiel que vem conquistando desde que se lançou como cantora após uma <a href="http://URL" target="_blank">tímida participação no extinto programa "Fama"</a>, suposta fábrica de talentos musicais da Globo, do qual, por vias completamente tortas, tornou-se a única a realmente vingar.PINDZIMhttp://www.blogger.com/profile/13958536623339060475noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-6269282711478098195.post-28740141021659144092010-01-25T17:28:00.003-03:002010-01-25T17:38:47.120-03:00O carnaval de Lucas Santtana e do Baiana SystemEncontrei <a href="http://www.myspace.com/santtana" target="_blank">Lucas Santtana</a> depois do show da <a href="http://www.myspace.com/ceuambulante" target="_blank">Céu</a> no Circo Voador, sábado retrasado, e ele contou que vai comandar um trio elétrico no carnaval de Salvador. Ontem, no <a href="https://twitter.com/DIGINOIS" target="_blank">Twitter</a>, ele liberou uma música que antecipa o clima da folia. Com batida eletrônica acelerada, solos que emulam a guitarra baiana de Dodô e Osmar e letra que exalta os foliões, <a href="http://www.mediafire.com/?zqrvon2mxym" target="_blank">"Carnaval quem é que faz?"</a> é uma composição do Lucas que está no primeiro disco do <a href="http://www.myspace.com/baianasystem" target="_blank">Baiana System</a>. Trata-se do novo projeto de Roberto Barreto - guitarrista do <a href="http://www.myspace.com/lampironicos" target="_blank">Lampirônicos</a> - cuja proposta é "divulgar e explorar novas possibilidades sonoras da guitarra baiana". <br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4IqluzUe0PHqkQ810pkbXvErRpa2XdE7jVBGtRaFF6Tr8sG16TaiZYhcJazmGIm0XaZZCHxShzrBpvHPMdk_z9lQxcY3NqPxR2ANzKRp__OzXgKFosKcgt8GPLOQpn7XBN4izelzEr35x/s1600-h/baiana.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4IqluzUe0PHqkQ810pkbXvErRpa2XdE7jVBGtRaFF6Tr8sG16TaiZYhcJazmGIm0XaZZCHxShzrBpvHPMdk_z9lQxcY3NqPxR2ANzKRp__OzXgKFosKcgt8GPLOQpn7XBN4izelzEr35x/s320/baiana.jpg" width="217" /></a>Sem formato definido, ao vivo a banda pode assumir formações variadas. "A idéia principal é que a guitarra baiana interaja num formato de live P.A. com um DJ que assuma as bases sampleadas e/ou tocadas, fazendo inserções de sons e efeitos com liberdade de improvisos. Utilizando-se de recursos como camadas, efeitos e loops, numa concepção que também se inspira na liberdade e psicodelia do Dub".<br />
<br />
Tal configuração faz uma ponte entre o carnaval baiano e os sistemas de som jamaicanos. "Pensar o principal meio de divulgação e consolidação da Guitarra Baiana (o trio elétrico) como um tipo especial de Sound System (divulgador do Dub), permite uma nova forma de utilizá-la, explorando mais suas possibilidades de timbragem e a interação com a produção das bases rítmicas, onde a linguagem e a filosofia das “colagens”, do re – criar a partir do existente, se tornam o desafio do <a href="http://www.myspace.com/baianasystem" target="_blank">Baiana System</a>."<br />
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<object height="344" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/_bq7BqZU_3A&rel=0&color1=0x6699&color2=0x54abd6&hl=en_US&feature=player_embedded&fs=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowScriptAccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/_bq7BqZU_3A&rel=0&color1=0x6699&color2=0x54abd6&hl=en_US&feature=player_embedded&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" allowScriptAccess="always" width="425" height="344"></embed></object><br />
<br />
Antes do carnaval, Lucas se apresenta em São Paulo, no <a href="http://www.studiosp.org/" target="_blank">Studio SP</a>. É sábado que vem, 30 de janeiro.PINDZIMhttp://www.blogger.com/profile/13958536623339060475noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-6269282711478098195.post-82188346951810875272010-01-22T09:13:00.000-03:002010-01-22T09:13:56.646-03:00Marcelo Camelo em estúdioAté maio, <a href="http://www.myspace.com/marcelocamelo" target="_blank">Marcelo Camelo</a> dedica-se exclusivamente à produção e à gravação de seu segundo disco solo. Firme em terras paulistanas, o outrora hermano tem agora um novo (e grande) escritório de produção a lhe dar suporte - a Agência Produtora -, o mesmo que cuida da carreira de <a href="http://URL" target="_blank">Mallu Magalhães</a>.<br />
<br />
Provavelmente, shows só no segundo semestre. Sobre o DVD gravado em abril do ano passado no Teatro Castro Alves, em Salvador, e o prometido filme sobre a realização de <i>Sou</i> (2008), silêncio total. Assim como deve correr em segredo tudo o que cerca o novo trabalho.PINDZIMhttp://www.blogger.com/profile/13958536623339060475noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6269282711478098195.post-85936482638297194212010-01-20T22:27:00.000-03:002010-01-20T22:27:31.305-03:00Os 10 Melhores Discos de 2009<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">1. Vagarosa - Céu</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibChzbWbsmaRygozZ7aGXlulXwO0RqMEQDI7OKL0Ss-dwRPOoCdpmcHjWA5DmGs7DvaAUcOH_D5Yru4zahca2d31na0ys0aMrs_IMC6unnwhyxD4sXwY9acrJ_dtsIT3-mWI4QiGSkcRct/s1600-h/ceu_vagarosa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibChzbWbsmaRygozZ7aGXlulXwO0RqMEQDI7OKL0Ss-dwRPOoCdpmcHjWA5DmGs7DvaAUcOH_D5Yru4zahca2d31na0ys0aMrs_IMC6unnwhyxD4sXwY9acrJ_dtsIT3-mWI4QiGSkcRct/s320/ceu_vagarosa.jpg" /></a><br />
</div>Ritmo e melodia em perfeita harmonia com uma lírica inspirada pela beleza presente nas coisas simples e corriqueiras. Quando o futuro se faz presente incorporando também o passado, a música brasileira de domínio público encontra o século 21.<br />
<br />
A todo volume: Bubuia / Cordão da Insônia / Cangote / Comadi<br />
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<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">2. Violas de Bronze - Siba e Roberto Corrêa</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMlRTN189WAvNY0CBD9cMcOn-vnvguA_b1JVLFl1hMeLwDPV_rXRg6gGpuwktQQ4PHK6EVSEACK6QxLZBvuFrACk7Y3yLmu2BRdA_iLip1ifoiBdPn2508U12FYMD6eiAwdv-pO8kc_sSJ/s1600-h/siba_e_roberto.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMlRTN189WAvNY0CBD9cMcOn-vnvguA_b1JVLFl1hMeLwDPV_rXRg6gGpuwktQQ4PHK6EVSEACK6QxLZBvuFrACk7Y3yLmu2BRdA_iLip1ifoiBdPn2508U12FYMD6eiAwdv-pO8kc_sSJ/s320/siba_e_roberto.jpg" /></a><br />
</div>A tradição da cantoria, reprocessada por Siba, encontra-se e funde-se com as modas de viola peculiares de Roberto Corrêa. Juntos, munidos de violas e rabeca, os dois passeiam por veredas nunca antes exploradas.<br />
<br />
A todo volume: Casa de Reza / Nos Gerais<br />
<br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">3. São Mateus não é um Lugar Tão Longe Assim - Rodrigo Campos </span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggV6JhGxgwMzGCgSIPcroR5v8Q6ArBktL_sPaUaekfXtmcWHwsiiGcPQpir5MwAxJLVqiu-2Cw0fPC4u40A9fCDM3Ks2lYrLcVh_miYEWRJajIINM5Eqt5LibNjgxM857n_EsQS5FxBwxH/s1600-h/rodrigo_campos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggV6JhGxgwMzGCgSIPcroR5v8Q6ArBktL_sPaUaekfXtmcWHwsiiGcPQpir5MwAxJLVqiu-2Cw0fPC4u40A9fCDM3Ks2lYrLcVh_miYEWRJajIINM5Eqt5LibNjgxM857n_EsQS5FxBwxH/s320/rodrigo_campos.jpg" /></a><br />
</div>Nos fim de uma década marcada pela onipresença do samba, na qual os pastiches prevaleceram sobre a originialidade, um paulista surgiu para realmente trazer um sopro de novidade ao mais carioca de todos os gêneros. Suas crônicas da vida na periferia, de lírica pesada e acabamento delicado, soam como se os Racionais se encontrassem com Paulinho da Viola para levar um som.<br />
<br />
A todo volume: California Azul / Mangue e Fogo<br />
<br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">4. Uhuuu! - Cidadão Instigado</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1CcvNDskTxhCh7fMx2IwEm9OZPyEFjSM5ve_v8jYexh3Xi_i3nm7zjMAWlf8QXMvlWFDzcL4gt1GCvx9oV0UJW6BMHJ8WVyomi214qDXtw5FBP-bA4GHTnuKJAgawDE2hEyxtoRcJBAA8/s1600-h/cidadaoinstigado_uhuuu_capa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1CcvNDskTxhCh7fMx2IwEm9OZPyEFjSM5ve_v8jYexh3Xi_i3nm7zjMAWlf8QXMvlWFDzcL4gt1GCvx9oV0UJW6BMHJ8WVyomi214qDXtw5FBP-bA4GHTnuKJAgawDE2hEyxtoRcJBAA8/s320/cidadaoinstigado_uhuuu_capa.jpg" /></a><br />
</div>Cada vez mais, Catatau coloca a sua poesia a serviço de uma musicalidade que vai muito além de tentativas de categorização pré-existentes. Nesse disco, as neuroses do cidadão extrapolam questões regionais e locais para ilustrar a paranoia universal.<br />
<br />
A todo volume: Homem Velho / Deus é uma Viagem<br />
<br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">5. Imã - +2</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_YIS0slujsSPSp9R4ZedD0B5RF0ua_NJw0TAZqPdP3Z6p8O8KRU2EW43Q8rnM3kTXBhBqvIbidWBt5OFqt7Eah5ES1hWz7gcOvmpqwiJzoCF5rgjJ5sL2uqCLBu_ABujWGDR8peY7i3En/s1600-h/+2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_YIS0slujsSPSp9R4ZedD0B5RF0ua_NJw0TAZqPdP3Z6p8O8KRU2EW43Q8rnM3kTXBhBqvIbidWBt5OFqt7Eah5ES1hWz7gcOvmpqwiJzoCF5rgjJ5sL2uqCLBu_ABujWGDR8peY7i3En/s320/+2.jpg" /></a><br />
</div>Nesta trilha para o balé do grupo Corpo, o trio dilui as identidades que se impunham nos três discos anteriores e alcançam a síntese de sua musicalidade e vão além de qualquer fronteira definível.<br />
<br />
A todo volume: Sol a Pino / Você Reclama<br />
<br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">6. No Chão sem o Chão - Romulo Fróes</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhojuBXVfWZMfw7fwR2aEm4aLVMRodNXCxmPvfSFUVAGulycyeLQsUKK8Er3aqfTd9Llkm-206tAcHOBth6WpHNtG2gOnTgTaTg_TbUxBjCR6SImlCOIgq7R7DIsiNyXgWYO-yZKJ3GqOGO/s1600-h/capa-nochaosemochao-romulo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhojuBXVfWZMfw7fwR2aEm4aLVMRodNXCxmPvfSFUVAGulycyeLQsUKK8Er3aqfTd9Llkm-206tAcHOBth6WpHNtG2gOnTgTaTg_TbUxBjCR6SImlCOIgq7R7DIsiNyXgWYO-yZKJ3GqOGO/s320/capa-nochaosemochao-romulo.jpg" /></a><br />
</div>Retrato nu e cru de um artista em crise de identidade expondo todas as suas qualidades e os seus defeitos, sem pudores.<br />
<br />
A todo volume: O Que Todo Mundo Quer/Ninguém Liga / Caia na Risada<br />
<br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">7. Sweet Jardim - Tiê</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEik1mnFisRjo-X3rk7CKu3nVW-Jb4000uMBvB5UWpmwCOhc9ixY02Ih6GbPaRs4DRkH3_GGnu90ULBN_SZ1CWhtB0hNgooB5EDvXqEeWIa340td2UPbbq-_2zYsmeEmuKcA5RRhMM2KQwSz/s1600-h/ti%C3%AA.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEik1mnFisRjo-X3rk7CKu3nVW-Jb4000uMBvB5UWpmwCOhc9ixY02Ih6GbPaRs4DRkH3_GGnu90ULBN_SZ1CWhtB0hNgooB5EDvXqEeWIa340td2UPbbq-_2zYsmeEmuKcA5RRhMM2KQwSz/s320/ti%C3%AA.jpg" /></a><br />
</div>A melancolia da chanson francesa encontra tradução na língua portuguesa, deixando-se contaminar pelas sutilezas da música brasileira, passando ao largo de suas referências mais óbvias.<br />
<br />
A todo volume: Chá Verde / Passarinho<br />
<br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">8. Dois Cordões - Alessandra Leão</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbtLjGjjARsJKTK6jYH3lrKJXhmDZJF_dx0FX8eBHdDSojaiPcsrVLAS_LR2X5BTF2xSAOxvDiASNJp_vZrm2X3MwpE-PmVayGRRXOX1soweGqsTsRSBScBGJ1KaU6dPY6PFBZUu7VS_3r/s1600-h/alessandra_leao.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbtLjGjjARsJKTK6jYH3lrKJXhmDZJF_dx0FX8eBHdDSojaiPcsrVLAS_LR2X5BTF2xSAOxvDiASNJp_vZrm2X3MwpE-PmVayGRRXOX1soweGqsTsRSBScBGJ1KaU6dPY6PFBZUu7VS_3r/s320/alessandra_leao.jpg" /></a><br />
</div>Três guitarras trançando a rede harmônica sobre a qual Alessandra faz ecoar suas melodias balouçantes com sua voz ao mesmo tempo potente e acolhedora.<br />
<br />
A todo volume: Boa Hora / Trancelim<br />
<br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">9. Sem Nostalgia - Lucas Santtana</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQfbwOWCbJC7Ysq-Fb-WMdYSTkTpdmODQXaojyWEJdLBN9aEqz_Iyl3-8jq-nANeeczGgx466B0kqEs3v3eVBev-xFzPDPkzt4_HuNKR0crRU0tQeMCBFZKwTCNpBuYNh2pgHBiGNQ66xC/s1600-h/lucas_santtana_capacd_sem_nostalgia_web.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQfbwOWCbJC7Ysq-Fb-WMdYSTkTpdmODQXaojyWEJdLBN9aEqz_Iyl3-8jq-nANeeczGgx466B0kqEs3v3eVBev-xFzPDPkzt4_HuNKR0crRU0tQeMCBFZKwTCNpBuYNh2pgHBiGNQ66xC/s320/lucas_santtana_capacd_sem_nostalgia_web.jpg" /></a><br />
</div>Em termos semânticos, "Sem Nostalgia" é equivalente a "Chega de Saudade". Lucas Santtana fez o <i>Chega de Saudade</i> da geração nascida na primeira década do século 21. O formato voz e violão nunca mais será o mesmo. Ao menos pelos próximos 40 anos.<br />
<br />
A todo volume: Cira, Regina e Nana / Cá pra Nós<br />
<br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">10. Certa Manhã Acordei de Sonhos Intranquilos - Otto</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigWCmfkNgkr5ffg69FAqWP17ELXwIYjAucOVGDwLo_dy273lb0JlJ_wDxX_POTjDYd-S_NvFbK5evj5TJAbn0ROxiobELfDdVUeGTGUHX5bZFHo0k7JQC4sW7ofhEIZ3IiCkViYCOlZT27/s1600-h/otto.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigWCmfkNgkr5ffg69FAqWP17ELXwIYjAucOVGDwLo_dy273lb0JlJ_wDxX_POTjDYd-S_NvFbK5evj5TJAbn0ROxiobELfDdVUeGTGUHX5bZFHo0k7JQC4sW7ofhEIZ3IiCkViYCOlZT27/s320/otto.jpg" /></a><br />
</div>Uma alma atormentada faz a trilha solora de um grande amor despedaçado na era das celebridades instantâneas e do fim da privacidade.<br />
<br />
A todo volume: Crua / O LeitePINDZIMhttp://www.blogger.com/profile/13958536623339060475noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-6269282711478098195.post-63110205625463960062010-01-18T11:36:00.004-03:002010-01-20T10:39:52.944-03:00Jam da Silva prevê um 2010 intensoO ano mal começou e o músico pernambucano <a href="http://www.myspace.com/jamdasilva" target="_blank">Jam da Silva</a> já está cheio de projetos. No momento, dedica-se à direção musical e à composição da trilha sonora do curta-metragem <i>Too High To Holla</i>, do diretor <a href="http://www.imdb.com/name/nm2533758/" target="_blank">Danny Cabeza</a>, cujo currículo indica a participação em filmes holywoodianos como <i>Miami Vice</i> e <i>Brothers</i>. Filmado parte em Los Angeles, parte no Rio de Janeiro, o filme tem como estrela a atriz e modelo brasileira <a href="http://www.imdb.com/name/nm2916001/" target="_blank">Luisa Moraes</a>, que desde 2008 vem buscando seu espaço no mercado americano com algumas participações pequenas em séries de TV e filmes de menor expressão.<br />
<br />
Enquanto isso, aguarda o lançamento da <a href="http://pindzim.blogspot.com/2009/12/jam-da-silva-e-luisa-maita-juntos-em.html" target="_blank">faixa que compôs e produziu ao lado do dj Kayalik, do Massilia Sound System</a>, e que contou com a participação de <a href="http://www.myspace.com/luisamaita" target="_blank">Luisa Maita</a>. Ainda lá fora, depois de ganhar destaque na programação da BBC britânica, tendo a música "Dia Santo" incluída em <a href="http://www.gillespetersonworldwide.com/2009/07/brownswood-bubblers-4/" target="_blank">compilação</a> do <a href="http://www.gillespetersonworldwide.com" target="_blank">dj britânico Gilles Peterson</a>, Jam começa a encontrar o seu espaço também nos Estados Unidos. A mesma "Dia Santo" tem figurado na <a href="http://newmedia.kcrw.com/tracklists/index.php?channel=Live&host=Aaron%20Byrd&date_from=2010-01-08" target="_blank">programação da rádio KCRW</a>, de Los Angeles, uma das estações mais tradicionais do país.<br />
<br />
Além disso, Jam está com viagem marcada para a Europa, onde pretende divulgar o seu trabalho autoral com vistas a realização de shows em um futuro próximo, e participar de gravações com alguns de seus colaboradores franceses, como <a href="http://www.myspace.com/moussuteleijovents" target="_blank">Moussu T</a> e Sebastien Martel. Antes de embarcar, grava participação no programa <a href="http://pindzim.blogspot.com/search/label/Pelas%20Tabelas" target="_blank">Pelas Tabelas</a>, do Canal Brasil, cuja segunda temporada vai ao ar a partir de maio deste ano. Ao seu lado nas telas, estará a conterrânea <a href="http://www.myspace.com/isaar" target="_blank">Isaar</a>, companheira dos tempos de Orquestra Santa Massa e parceira na faixa-título de seu disco de estreia - <i>Dia Santo</i>. Esgotado desde meados do ano passado, o disco está com sua segunda tiragem saindo da fábrica e em breve estará novamente disponível no mercado.<br />
<br />
Propostas para a realização de novos shows no Brasil também têm surgido, mas por enquanto ainda não há nenhuma data confirmada.PINDZIMhttp://www.blogger.com/profile/13958536623339060475noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6269282711478098195.post-6864900005970741832010-01-11T10:25:00.000-03:002010-01-11T10:25:16.469-03:00Edu Krieger apresenta CorrentezaPara inaugurar este espaço em 2010, o último trabalho realizado no ano passado. Trata-se do video release ou EPK (eletronic press kit) de <i>Correnteza</i> - segundo disco do compositor carioca <a href="http://www.myspace.com/edukrieger" target="_blank">Edu Krieger</a>. Foi realizado em parceria com o companheiro de todas as horas Pablo Francischelli, com quem dividi a direção, o roteiro e a fotografia. Apenas a edição ficou a cargo exclusivamente dele. Contamos ainda com a participação especialíssima de <a href="http://www.joaodonato.com.br/" target="_blank">João Donato</a>, que toca piano na faixa "Sobre as Mãos", de Edu e <a href="http://www.myspace.com/zpaulobecker" target="_blank">Zé Paulo Becker</a>.<br />
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Com a palavra, <a href="http://www.myspace.com/edukrieger" target="_blank">Edu Krieger</a>:<br />
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<object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/7mTYDM9hnf8&hl=pt_BR&fs=1&color1=0x234900&color2=0x4e9e00"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/7mTYDM9hnf8&hl=pt_BR&fs=1&color1=0x234900&color2=0x4e9e00" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object>PINDZIMhttp://www.blogger.com/profile/13958536623339060475noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6269282711478098195.post-85209362530906484392009-12-22T12:20:00.005-03:002010-01-12T19:47:14.434-03:00Siba e Catatau juntos em eletricidade<span style="font-family: inherit;">Muita gente credita até hoje o fim do <a href="http://cliquemusic.uol.com.br/artistas/ver/mestre-ambrosio" target="_blank">Mestre Ambrósio</a> ao <a href="http://www.myspace.com/sibaeafuloresta" target="_blank">trabalho que Siba veio a desenvolver com músicos da Zona da Mata pernambucana</a> a partir do disco </span><i><span style="font-family: inherit;">A Fuloresta do Samba </span></i><span style="font-family: inherit;">(2002). No ano anterior a banda lançara </span><i><span style="font-family: inherit;">Terceiro Samba </span></i><span style="font-family: inherit;">e parecia estar seguindo sua escalada ascendente de Pernambuco para o Brasil inteiro e daqui para o exterior. No Rio, o show de lançamento em um Canecão lotado, em que de toda geração do mangue beat até então apenas Chico Science e Nação Zumbi haviam tocado, foi apoteótico. Rodas de ciranda propagavam-se umas dentro das outras até tomarem o salão inteiro, muitos versos eram entoados pelo público com fervor e o bis estendeu-se para muito além do que a banda podia esperar ou estava preparada. Os maiores sucessos tiveram que ser repetidos até que o encerramento definitivo se deu com Siba improvisando versos ao microfone.</span><br />
<div><br />
</div><div>Quem tivesse prestado atenção àquele último número, talvez não viesse a se surpreender com o futuro trabalho do compositor, cujo cerne viria a ser a poesia rimada. Mas o Mestre Ambrósio era então uma banda amada com tamanha devoção pelos seus fãs, que eles não poderiam imaginar que o seu fim se desenhava em um horizonte não muito distante. No entanto, aquele improviso era também uma pista de que os caminhos a seguir poderiam tornar insustentáveis as latentes divergências internas entre os seus integrantes. O processo de gravação de <i>Terceiro Samba</i> fora conturbado - o clima no estúdio não era nada bom, como relembraria anos depois o produtor <a href="http://www.ambulantediscos.com.br/" target="_blank">Beto Villares</a>, e o próprio Siba admitiria. Nem todos compartilhavam as mesmas ambições artísticas e estéticas. Cada integrante tinha seus próprios planos.<br />
</div><div><br />
</div><div>DAS CORDAS ACÚSTICAS ÀS ELÉTRICAS<br />
</div><div>Este ano, quando Siba novamente desviou sua trajetória da trilha óbvia, não houve trauma semelhante. Pelo contrário, <a href="http://pindzim.blogspot.com/2009/11/violas-de-bronze-de-siba-e-roberto.html" target="_blank"><i>Violas de Bronze</i></a>, gravado em parceria com o violeiro <a href="http://www.robertocorrea.com.br/" target="_blank">Roberto Corrêa</a>, foi saudado como uma obra coerente com a sua carreira e com aquilo que dele se poderia esperar. "<span style="font-family: inherit;">Eu conquistei uma coisa muito boa, que nem foi intencional no começo, mas que hoje eu comemoro. </span><span style="font-family: inherit;">Quando eu fiz a ruptura do que eu fazia com o <a href="http://cliquemusic.uol.com.br/artistas/ver/mestre-ambrosio" target="_blank">Mestre Ambrósio</a> para o que eu fui fazer com a <a href="http://www.myspace.com/sibaeafuloresta" target="_blank">Fuloresta</a>, que foi realmente uma ruptura grande em termos de procedimento, de resultado sonoro, e até do tipo de pessoas com que se trabalha e tal, eu fiz uma guinada muito radical que me possibilitou, a partir daí, que eu possa fazer quantas guinadas eu quiser desde que eu mantenha uma coerência que é muito subjetiva minha", <span style="font-family: inherit;">diz Siba, explicando a repercussão que o trabalho com Roberto vem obtendo, em entrevista via Skype ao <b>Blog do Pindzim</b>.</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 13px;"> </span><span style="font-family: inherit;">"Tem um ponto que é constante no meu trabalho, alguns procedimentos que são meus e que têm me guiado, mas depois que eu fiz o <a href="http://cliquemusic.uol.com.br/artistas/ver/mestre-ambrosio" target="_blank">Mestre Ambrósio</a> e fiz a <a href="http://www.myspace.com/sibaeafuloresta" target="_blank">Fuloresta</a>, que são tão diferentes, eu acho que fazer um disco com Roberto, só de rabeca e violas, deixou de ser pra mim uma guinada tão radical", completa.</span></span><br />
</div><div><br />
<span style="font-size: x-small;">Roberto Corrêa e Siba (Foto: Pablo Francischelli)</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIt3iD1fgxMA1xyWgamf7_Qw3FOjFXtzXmFS3bTsHKt-3EB_G5BojOjFkEjBWWS5FkAsqoKbdQ6byLw7qU1NI4p8acE0P_ndxUhH5kuFEjyfaSmuPqOR9z1sT4Ke3i3zpF7O0GsmK0I-KR/s1600-h/IMG_2960.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIt3iD1fgxMA1xyWgamf7_Qw3FOjFXtzXmFS3bTsHKt-3EB_G5BojOjFkEjBWWS5FkAsqoKbdQ6byLw7qU1NI4p8acE0P_ndxUhH5kuFEjyfaSmuPqOR9z1sT4Ke3i3zpF7O0GsmK0I-KR/s400/IMG_2960.JPG" /></a><br />
</div><br />
<span style="font-family: inherit;">E se trata de um disco nada convencional. Com arranjos fundamentados apenas em viola caipira e de cocho - a cargo de Roberto -, e viola nordestina e rabeca - pelas mãos de Siba -, trata-se de um disco "estranho", na definição do próprio, por unir dois músicos cujas personalidades e trabalhos autorais são tão distantes e distintos quanto suas origens - Roberto vem do Brasil Central e Siba, como se sabe, do Nordeste. </span><span style="font-family: inherit;">"</span><span style="font-family: inherit;">Eu não sinto mais tanto o peso de ter que ser coerente com um estilo musical que o público venha a me cobrar. As pessoas me cobraram o <a href="http://cliquemusic.uol.com.br/artistas/ver/mestre-ambrosio" target="_blank">Mestre Ambrósio</a> por uns anos e depois se acostumaram com isso e hoje eles sabem que o que dá o norte do meu trabalho não é um formato em si, é uma outra coisa", afirma, encerrando o assunto.</span><br />
</div><div><br />
</div><div>Este desvio eventual fez com que Siba se reaproximasse dos instrumentos de corda, praticamente abandonados desde os tempos de <a href="http://cliquemusic.uol.com.br/artistas/ver/mestre-ambrosio" target="_blank">Mestre Ambrósio</a> - embora na intimidade ele sempre os tenha mantido ao alcance da mão. E foi assim que a eventual imersão no universo da viola, por vias tortas, acabou sendo definitiva para abrir uma nova vereda em sua carreira. <span style="font-family: inherit;">"</span><span style="font-family: inherit;">Eu voltei a tocar guitarra agora, junto com esse processo do Violas de Bronze", revela Siba, para em seguida enfatizar: "guitarra elétrica".</span><br />
</div><div><br />
</div><div><span style="font-family: inherit;">A própria viola não será abandonada nesta nova fase que se anuncia, mas ganhará captadores e, quem sabe, distorção. Siba encomendou a um luthier de São Paulo uma viola elétrica que já está em suas mãos e com a qual ele vem preparando material para um futuro disco. "Meu próximo trabalho vai vir muito mais ligado às cordas, especialmente à viola e à guitarra. Uma coisa bem mais elétrica mesmo, retomando um pouco do que foi o lado elétrico do Mestre Ambrósio, só que talvez de uma maneira diferente", conta Siba, para logo depois vaticinar: "acho que vai ser diferente de tudo o que eu fiz antes, mas isso está se processando para mim agora, nesse momento". Momento este que não deixa de ser uma surpresa para ele próprio. No auge de seu envolvimento com a <a href="http://www.myspace.com/sibaeafuloresta" target="_blank">Fuloresta</a>, Siba chegou a achar que jamais voltaria à guitarra. "Mas cada tempo é um tempo", pondera.</span><br />
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<span style="font-size: x-small;">Siba e a viola nordestina (Foto: Pablo Francischelli)</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3G5-9C7ZCmWF5K6jNods5uD9284BFluZx-qreS25mmE0YhNZyvCDKGal1L7mrwAmcT6k_BLeQm7kWGXjY5zu8LfLkN9T09wHrhH0rQajYunZj-Zo7roFK2miIePsFlBvjWyaUT6ctsgmm/s1600-h/IMG_2873.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3G5-9C7ZCmWF5K6jNods5uD9284BFluZx-qreS25mmE0YhNZyvCDKGal1L7mrwAmcT6k_BLeQm7kWGXjY5zu8LfLkN9T09wHrhH0rQajYunZj-Zo7roFK2miIePsFlBvjWyaUT6ctsgmm/s400/IMG_2873.JPG" /></a><br />
</div><br />
</div><div>PARCERIA COM CATATAU<br />
</div><div>Outra influência que seguramente o conduziu a esta nova trilha foi a de Fernando Catatau, líder do <a href="http://www.myspace.com/cidadaoinstigado" target="_blank">Cidadão Instigado</a>. Siba revela que tem sido um ouvinte atento de tudo o que o músico e compositor cearense tem feito de um bom tempo para cá. Ao lado da <a href="http://www.nacaozumbi.com.br/" target="_blank">Nação Zumbi</a>, é a principal referência musical de Siba no cenário da música brasileira atual. Há um mês atrás quando conversamos, Siba ainda tinha poucas certezas acerca do novo trabalho, mas a participação de Catatau era uma delas. <span style="font-family: inherit;">"</span><span style="font-family: inherit;">Eu ainda estou montando esse trabalho novo. É um trio ou quarteto totalmente elétrico, de bateria, baixo e guitarra e viola elétrica, rabeca também, tudo muito elétrico. Praticamente é um power trio ou um power quarteto, não sei bem ainda, e quem vai produzir esse trabalho junto comigo é o Catatau. Ele é o grande parceiro dessa história", afirmou.</span><br />
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</div><div><span style="font-family: inherit;">Além da coprodução do futuro trabalho, Catatau poderá integrar a banda idealizada por Siba. "É possível que sim, que seja eu e ele tocando as cordas. Isso é para o ano que vem. Já comecei agora, já tenho trabalhado material, tenho me preparado, e no começo do ano que vem a gente começa pra valer mesmo", diz. A ideia é levar o projeto ao palco no primeiro semestre, com apresentações em lugares pequenos, para depois entrar em estúdio. Siba prevê o lançamento em disco no final de 2010.</span><br />
</div><div><br />
</div><div>FULORESTA E NAÇÃO JUNTAS<br />
</div><div>Nem por isso, <a href="http://www.myspace.com/sibaeafuloresta" target="_blank">Siba e a Fuloresta</a> entrarão em recesso. E até mesmo no trabalho com o grupo a eletricidade deverá se fazer sentir. Além das apresentações que vem fazendo desde o lançamento de <i>Toda Vez que Eu Dou Um Passo o Mundo Sai do Lugar </i>(2007), a <a href="http://www.myspace.com/sibaeafuloresta" target="_blank">Fuloresta</a> pode se unir à <a href="http://www.nacaozumbi.com.br/" target="_blank">Nação Zumbi</a> para shows conjuntos, como aconteceu em duas oportunidades neste ano - no carnaval de Recife e no Vale do Anhangabaú, em São Paulo, por ocasião das festividades do Ano França-Brasil. <span style="font-family: inherit;">"</span><span style="font-family: inherit;">São as duas bandas no palco com o repertório em comum dividido. Então a Nação toca nas músicas minhas com a Fuloresta e a Fuloresta toca nas músicas da Nação também, é tudo bem misturado. Agora, é uma banda muito grande, imagine, então é um projeto pra se fazer de vez em quando, ele é um pouco inviável", explica Siba.</span><br />
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</div><div><object height="344" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/R_rNCINZoak&hl=pt_BR&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/R_rNCINZoak&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br />
</div><div><br />
O FIM DO MESTRE AMBRÓSIO<br />
</div><div>Dada a imprevisibilidade dos rumos de sua carreira, há alguma esperança de que os fãs do <a href="http://cliquemusic.uol.com.br/artistas/ver/mestre-ambrosio" target="_blank">Mestre Ambrósio</a> vejam a banda novamente reunida?, muitos podem se perguntar. Siba acredita que não, mas não usa a palavra "impossível" para descartar totalmente uma futura reunião. Diz que acha "bem difícil". Por outro lado diz que composições antigas do <a href="http://cliquemusic.uol.com.br/artistas/ver/mestre-ambrosio" target="_blank">Mestre Ambrósio</a> de sua autoria podem reaparecer em algum momento no seu repertório, embora atualmente não haja nenhuma em vista. Por fim, aproveita para esclarecer de uma vez por todas que o fim da banda aconteceu independentemente de sua vontade.<br />
</div><div><br />
</div><div><span style="font-family: inherit;">"Apesar de eu ser creditado como o primeiro que saiu da banda pra fazer a <a href="http://www.myspace.com/sibaeafuloresta" target="_blank">Fuloresta</a>, eu fui um dos poucos que não saí da banda, na verdade. A <a href="http://www.myspace.com/sibaeafuloresta" target="_blank">Fuloresta</a> foi um projeto para o qual eu me preparei por anos, inclusive preparei a banda pra ele. A gente tinha uma proposta em comum de parar por seis meses para isso e para todo mundo também fazer as suas próprias coisas. Sendo que eu acho que o nível de conflito de interesse já tava bem alto em termos de interesse profissional e de carreira, de modo de ver o desenvolvimento da coisa. Com essa parada foram saindo um, dois, três. Na hora que saiu o terceiro a parada ficou por tempo indefinido. Nesse tempo indefinido eu acho que já se passou tempo demais e praticamente hoje eu acho muito difícil voltar a banda. Não existe um fim decretado, mas ao mesmo tempo eu acho muito pouco provável uma volta. Se na época que a banda tinha 12 anos de batalha e tinha, digamos assim, uma inércia positiva que possibilitava que a gente parasse por um tempo para depois retomar, porque tinha um público e tinha toda uma imagem, uma presença e tal, não aconteceu, hoje, depois de tantos anos, é um tamanho de esforço dentro de um contexto que é muito diferente. Cada um está em uma cidade diferente fazendo suas coisas, então eu acho que o que a gente tinha pra dizer tinha que ter continuado naquela época", encerra.</span><br />
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<object height="344" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/J9dVBquNpuI&hl=pt_BR&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/J9dVBquNpuI&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br />
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Na verdade, o <a href="http://cliquemusic.uol.com.br/artistas/ver/mestre-ambrosio" target="_blank">Mestre Ambrósio</a> segue vivo na trajetória peculiar que Siba vem traçando ao longo de seus quase 20 anos de carreira. A proposta híbrida de combinar elementos regionais e universais já estava presente no trabalho da banda e veio - e vem - se expandindo cada vez mais em sua caminhada. Siba é um nome que nunca vem sozinho, está sempre junto de outros artistas importantes, de personalidade própria. Pode estar em parcerias com a paulistana <a href="http://www.myspace.com/ceuambulante" target="_blank">Céu</a> ("<a href="http://www.youtube.com/watch?v=5DwfBoKLt-Q" target="_blank">Nascente</a>") ou com os conterrâneos Lucio Maia e Dengue ("<a href="http://www.youtube.com/watch?v=5QnXgEyD0ZY" target="_blank">Alados</a>"), em projetos coletivos de sabor regional, como a própria <a href="http://www.myspace.com/sibaeafuloresta" target="_blank">Fuloresta</a>, e de matizes latinas, como em <a href="http://www.myspace.com/americacontemporanea" target="_blank">América Contemporânea</a>. Ou simplesmente indefiníveis, como <a href="http://www.myspace.com/sibaerobertocorrea" target="_blank">a dupla com Roberto Corrêa</a> e a futura banda com Catatau. Toda vez que ele dá um passo o mundo sai do lugar - e a música se expande para além do reconhecido e do imediatamente reconhecível, constituindo uma das obras mais sólidas, belas e relevantes de toda uma excepcional geração.<br />
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<span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><i>Agradecimento a Socorro Macedo e <a href="http://www.lefil.com.br/">Le Fil Comunicacao Digital</a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;">.</span></i></span><br />
</div>PINDZIMhttp://www.blogger.com/profile/13958536623339060475noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6269282711478098195.post-26653638440256108522009-12-14T11:48:00.000-03:002009-12-14T11:48:24.891-03:00O Samba Quadrado (e transcendental) de Rodrigo Maranhão<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">Crianças brincam na calçada de uma pequena travessa do Horto, bairro contíguo ao Jardim Botânico na zona sul do Rio, em frente a um conjunto de casas geminadas. Neste clima interiorano, por trás da fachada ensolarada e colorida de uma delas, <a href="http://www.rodrigomaranhao.com.br/" target="_blank">Rodrigo Maranhão</a> grava o seu segundo disco, <i>Samba Quadrado </i>- título de uma de suas doze faixas -, cujo lançamento deve acontecer em janeiro de 2010, segundo o próprio compositor, via <a href="http://www.mpbproducoes.com.br/" target="_blank">MP,B Produções</a>.<br />
</div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiugLGJeJQKEsbFFEzsj_6rWlOX-yGHUfCGRdtozvEDDZFmsEVXCS6RN_kmgSpGlYgouTZBzUYt1HFyr7Kc4jlMqDb6xShLTxLgI_zYIQmdPQ_JQeCPc9dCxY2A_qP83DcH10jJsyhw_eRX/s1600-h/maranhao_div.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiugLGJeJQKEsbFFEzsj_6rWlOX-yGHUfCGRdtozvEDDZFmsEVXCS6RN_kmgSpGlYgouTZBzUYt1HFyr7Kc4jlMqDb6xShLTxLgI_zYIQmdPQ_JQeCPc9dCxY2A_qP83DcH10jJsyhw_eRX/s640/maranhao_div.jpg" /></a><br />
</div><br />
<div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">Naquela tarde em fins de outubro em que visitei o estúdio, o próprio Maranhão abriu a porta. Encontrava-se na cozinha servindo água para os músicos e técnicos. Deda tinha acabado de gravar flautas de pife na faixa "Sonho", uma das composições mais recentes da lavra de Maranhão, escolhida para abrir o show de transição entre o primeiro e o segundo disco apresentado no CCBB do Rio alguns dias antes. Ao vivo, a canção chamou atenção pela poética elaborada, cada palavra dando sentido claro aos versos, manifesto de um eu lírico a um só tempo ensimesmado e aberto ao mundo, expressando a personalidade do indivíduo por trás do compositor.<br />
</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">A música é brasileira, porém, cada vez mais e como sempre, nascida de um Brasil inominável, de confluências e miscigenações pouco ou nunca experimentadas. São evidentes certos traços nordestinos desenhados pelo acordeon de <a href="http://www.myspace.com/marcelocaldi" target="_blank">Marcelo Caldi</a> e pelo ritmo percussivo. Este, ao mesmo tempo, não nega algum grau de parentesco, ainda que indefinido, com a bateria do Banga, mais ainda quando Maranhão incorpora o mestre de bateria ao lado da mesa de som para determinar o encaixe perfeito da flauta de pife, elemento novo na sonoridade "maranhense", componente ancestral que remete à ascendência indígena do Brasil pré-colonial.<br />
</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">Certos compositores são indissociáveis de suas origens e é quase sempre inevitável associá-los a elas: Dorival Caymmi e sua indolência baiana; Noel Rosa e a malandragem carioca; Luiz Gonzaga e a perseverança do sertanejo; Outros, a grande maioria, são capazes de transitar por gêneros diversos da tradição brasileira, seja com reverência ou ironia, mantendo imóveis as fronteiras que os separam ou fundindo-os com novidades externas, como o rock e a eletrônica. A música de Rodrigo Maranhão elimina categorizações e inaugura uma "música brasileira" que se basta com estas duas palavras por definição. Caberia o popular a uni-las, mas seria mais apropriado o universal.<br />
</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><i>Samba Quadrado </i>trará a também recente "Quase um Fado", composta sob inspiração do português <a href="http://www.antoniozambujo.com/" target="_blank">Antonio Zambujo</a>, a quem Maranhão assistiu no começo deste ano, em um show no teatro Tom Jobim, no Jardim Botânico vizinho do estúdio em que agora grava o novo disco. "Quase um Fado" porque o compositor-narrador assume-se um navegador solitário que carrega "no peito o segredo dos mares por navegar", solto no Oceano Atlântico, a meio caminho entre Brasil e Portugal. Não chega a ser um fado pronto e acabado, ou, antes, trata-se de um fado brasileiro. "Trago no peito o segredo dos mares que desafio", canta Maranhão em outro verso. Não satisfeito apenas com a fagulha inspiradora, Maranhão convidou Zambujo para fazer uma participação na faixa, prontamente aceita, mas que, àquela altura, ainda não tinha sido gravada.<br />
</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">Depois do pequeno intervalo para refrescar a garganta na pequena cozinha localizada logo na entrada, ante-sala para a vasta sala de gravação, com seu pé direito alto, alguns instrumentos dispostos pelos cantos e o microfone de gravação montado bem no centro, Deda se posiciona, agora com a flauta-baixo em punho. Maranhão e <a href="http://www.dicionariompb.com.br/verbete.asp?nome=Z%E9+Nogueira&tabela=T_FORM_A" target="_blank">Zé Nogueira</a>, que assina a produção do disco, sobem as escadas até a mesa de som, onde Duda, o técnico de gravação os aguarda com a próxima música a ser trabalhada no ponto.<br />
</div><div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><br />
</div></div><div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">Dado o play, violão dedilhado marca o ritmo da introdução de "Camaleão". A princípio, a flauta-baixo só entra no segundo compasso, Deda vai improvisando frases melódicas aleatoriamente. Como não domina a harmonia, toca livremente seguindo as sugestões de Zé Nogueira. Enquanto não aprova o que ouve, Maranhão se mostra tanquilo, sentado no sofá atrás da mesa de som, de onde não consegue vê-la tocando. À medida que Deda se aproxima de uma frase que lhe agrada, vai ficando agitado. "É isso, ficou bonito, assim", comenta. Zé Nogueira, porém, ainda não se dá por satisfeito. Concorda que foi bom, mas acredita que ainda pode ficar melhor. Alguns takes depois, os dois se dão por satisfeitos e resolvem seguir adiante.<br />
</div></div><div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><br />
</div></div><div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">Não haverá flauta sobre a voz. Entre as duas partes cantadas, há espaço para um solo. De início, Maranhão e Zé Nogueira dão liberdade total para Deda improvisar. A cada take obtem-se um resultado diferente. Zé parece gostar do caminho que a flauta vai tomando, falta apenas adequá-la ao tempo da harmonia, pois o final do solo está invadindo a volta da voz. Maranhão não aprova, argumentando que o solo está muito "jazzístico" e que prefere os primeiros takes, com menos floreios. O comentário traduz a essência da música de Maranhão: harmonias relativamente simples sobre as quais se desenham melodias de beleza insólita e desconcertante.<br />
</div></div><div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><br />
</div></div><div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">Na tentativa de guiar a execução, Zé Nogueira faz com que Deda fica confusa e aquilo que em algum momento soou bem a ela se perde em tentativas de verbalização. É aí que Maranhão vem com a ideia que define a questão: "E se ela fizer o solo seguindo a melodia vocal?", sugere. E foi assim que se resolveu o solo de "Camaleão", não sem muitas idas e vindas de Zé Nogueira e Maranhão, da sala de controle à sala de gravação, entre solfejos e demonstrações da harmonia no violão.<br />
</div></div><div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><br />
</div></div><div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">No fim, mais relaxada, Deda deu sua maior contribuição à faixa, extraindo notas percussivas da flauta, ritmadas pelo vigor do sopro. Maranhão e Zé Nogueira gostam tanto que pedem para ela repetir o expediente também na introdução.<br />
</div></div><br />
Enquanto <a href="http://pindzim.blogspot.com/2007/05/disco-bordado-rodrigo-maranho.html" target="_blank"><i>Bordado </i></a>(2007) foi quase um disco caseiro, de voz, violão e a participação de seus parceiros de <a href="http://www.myspace.com/bangalafumenga" target="_blank">Bangalafumenga</a> nos ritmos, <i>Samba Quadrado</i> conta com uma estrutura profissional e a participação de instrumentistas importantes da cena musical carioca. A banda base conta com <a href="http://www.myspace.com/marcelocaldi" target="_blank">Marcelo Caldi</a> no acordeon e teclados; <a href="http://www.myspace.com/pretinhodaserrinha" target="_blank">Pretinho da Serrinha</a> na percussão; e Nando Duarte no violão de 7 cordas, além do violão do próprio Maranhão. Entre as participações especiais, há o percussionista Marcos Suzano, a dupla Zé da Velha e Silvério Pontes, o guitarrista <a href="http://www.ricardosilveira.com/" target="_blank">Ricardo Silveira</a> e até um conjunto de cordas na faixa-título. "É quase uma super-produção", define Maranhão ao compará-lo com o primeiro.<br />
<br />
Além das quatro músicas citadas anteriormente, <i>Samba Quadrado </i>traz ainda "Três Marias" e "Maria Sem Vergonha", ambas dos tempos de Mafuá, grupo de compositores formado na UniRio que abrigava <a href="http://www.myspace.com/edukrieger" target="_blank">Edu Krieger</a>, <a href="http://www.myspace.com/raphaelgemal" target="_blank">Raphael Gemal</a>, <a href="http://www.myspace.com/rubinhojacobina" target="_blank">Rubinho Jacobina</a>, Pedro Holanda e <a href="http://www.myspace.com/carlospontual" target="_blank">Carlos Pontual</a>; e "Samba pra Vadiar", que há tempos vem sendo apresentada em shows e saiu no disco coletivo "Mar Ipanema", lançado no fim do ano passado.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div>A tarde vai chegando ao fim e, encerrada a participação de Deda, Maranhão, Zé Nogueira e Duda dão uma pausa para tomar um café na esquina. Entra em cena o Maranhão contador de histórias, evidenciando ainda mais a leveza e a alegria com que ele conduz o processo de produção do novo disco. O lusco-fusco matizado pelos tons verdejantes da natureza ao redor mantém o tempo em suspensão. Sinto-me gravitando em uma zona de atemporalidade a qual nos transportam os grandes clássicos. Tento prestar atenção à conversa, mas não consigo abstrair a sensação de que, antes mesmo de vir à luz, <i>Samba Quadrado</i> já garantiu seu lugar entre eles. Pela primeira vez, experimentei a intensidade de ver a concepção de uma obra-prima. Não compreendo de imediato: é o transe total.PINDZIMhttp://www.blogger.com/profile/13958536623339060475noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6269282711478098195.post-34840023667521928722009-12-09T16:30:00.000-03:002009-12-09T16:30:44.200-03:00Alados (Devendra Banhart e Rodrigo Amarante)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://c2.ac-images.myspacecdn.com/images02/65/l_1715cd09eded4f8aa34205aab0a1f969.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="http://c2.ac-images.myspacecdn.com/images02/65/l_1715cd09eded4f8aa34205aab0a1f969.jpg" width="400" /></a><br />
</div>PINDZIMhttp://www.blogger.com/profile/13958536623339060475noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6269282711478098195.post-30605631869779499442009-12-03T16:51:00.001-03:002009-12-03T16:51:00.200-03:00Jam da Silva e Luisa Maita juntos em faixa de DJ francêsO <a href="http://www.myspace.com/djkayalik" target="_blank">DJ Kayalik</a> do grupo francês <a href="http://www.myspace.com/massiliasoundsystem" target="_blank">Massilia Sound System</a> queria uma voz em português para cantar em uma faixa de seu projeto solo de dancehall. Mandou as bases para <a href="http://www.myspace.com/jamdasilva" target="_blank">Jam da Silva</a>, aqui no Brasil, que compôs uma letra em português e convidou <a href="http://www.myspace.com/luisamaita" target="_blank">Luisa Maita</a> para colocar a voz. A cantora ainda contribuiu com a melodia da canção, que está pronta e será lançada em um single no mercado francês, ainda sem data definida. O resultado ficou tão bom e agradou tanto aos envolvidos que é possível que uma segunda parceria entre os três acabe por se concretizar muito em breve.<br />
<br />
<span style="font-size: x-small;">Kaialik, Jam e Luisa em fotomontagem</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFgE7_FU4j6zZ0eXp2HJkBCPkYL4QdaGdHxiYlQFMlwUCX6VL60OymtKArkflswzTcaAMpHL0VfqzUtf0jDdG4mbX1xTJ0w_MZJDXpLD_IhhdVHoEJoZtr7bJlzJdpTq2q04xdiZAQGhzA/s1600-h/Captura+de+tela+2009-12-02+%C3%A0s+18.23.12.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFgE7_FU4j6zZ0eXp2HJkBCPkYL4QdaGdHxiYlQFMlwUCX6VL60OymtKArkflswzTcaAMpHL0VfqzUtf0jDdG4mbX1xTJ0w_MZJDXpLD_IhhdVHoEJoZtr7bJlzJdpTq2q04xdiZAQGhzA/s400/Captura+de+tela+2009-12-02+%C3%A0s+18.23.12.png" /></a><br />
</div>PINDZIMhttp://www.blogger.com/profile/13958536623339060475noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6269282711478098195.post-48024528934510943532009-12-02T15:46:00.001-03:002009-12-03T12:24:25.361-03:00Lucas Santtana e o título ganho por antecipação<a href="http://www.myspace.com/santtana" target="_blank">Lucas Santtana</a> subiu no palco do <a href="http://www.valeopenair.com.br" target="_blank">Vale Open Air</a> ontem a noite com o jogo ganho, assim como o seu Flamengo entrará no Maracanã, domingo, para decidir o Campeonato Brasileiro com a taça já guardada no armário. Eram - e serão - favas contadas. Talvez, justamente por tocar diante de um público atento e devotado, que estava ali para ouvi-lo com atenção e muitas expectativas no primeiro show carioca desde o lançamento de <i>Sem Nostalgia</i>, começou tímido. Cantou os primeiros versos de "Cira, Regina e Nana" (no vídeo abaixo) quase escondido, em um canto do palco, e aquela que é uma das melhores músicas do novo disco, escolha certeira para abrir a apresentação em alta voltagem, não cumpriu com todas as promessas contidas naquele princípio de madrugada. <br />
<br />
<object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/djufECcTuUI&color1=0xb1b1b1&color2=0xcfcfcf&hl=en_US&feature=player_embedded&fs=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowScriptAccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/djufECcTuUI&color1=0xb1b1b1&color2=0xcfcfcf&hl=en_US&feature=player_embedded&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" allowScriptAccess="always" width="425" height="344"></embed></object><br />
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Sua banda, a Seleção Natural, tal qual o Football Portoalegrense no próximo domingo, ostentava o nome de sempre, mas seus integrantes eram completamente diferentes daqueles que o tem acompanhado desde a estreia em São Paulo. Não que se tratassem de meros suplentes. Guitarra, baixo e bateria ficaram a cargo, respectivamente, de Benjão, Ricardo Dias Gomes e Marcelo Callado, todos do <a href="http://www.myspace.com/doamor" target="_blank">Do Amor</a>, os dois últimos também da banda Cê de Caetano Veloso. Provavelmente por este motivo, foi só a partir da terceira música que Lucas e a banda mostraram perfeito entrosamento e então o show engrenou.<br />
<br />
As novas "Amor em Jacumã", "Who Can Say Which Way", "Night Time in the Backyard" e especialmente a instrumental "Recado pro Pio Lobato", em que Lucas assumiu o baixo, foram os pontos altos do show. Se por um lado, ao vivo os arranjos das canções de <i>Sem Nostalgia</i> se renovam com as novas leituras instrumentais para além da proposta de voz e violão do registro em estúdio, também ficam claras as limitações da voz de Lucas. Suas interpretações vocais são melhores em disco.<br />
<br />
O público se divertia, mas sem grandes arroubos, diferentemente da torcida rubro-negra no Maracanã. Lucas queria mais. Puxou cânticos de arquibancada, como aquele novíssimo, copiado da torcida do Internacional, inspirado em "Brasília Amarela", dos Mamonas Assassinas, tentando inflamar a galera. Mas as pessoas queriam mesmo suas músicas e guardavam qualquer manifestação mais eloquente para o intervalo entre elas. Às vezes os titulares não fazem falta nenhuma e é aí que mora o perigo para o Flamengo. Depois de ontem, intimamente, Lucas já pode vibrar: entrou no palco já consagrado e saiu dele como campeão. Diante da música, o futebol tem quase nenhuma importância.PINDZIMhttp://www.blogger.com/profile/13958536623339060475noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6269282711478098195.post-40027844094340566562009-12-01T10:21:00.001-03:002009-12-01T13:45:47.886-03:00Kassin em estúdioÚltimo integrante do <a href="http://www.myspace.com/kassinplus2" target="_blank">+2</a> a lançar disco com a sua assinatura - <i>Futurismo</i> (2006), <a href="http://www.myspace.com/kassinkassin" target="_blank">Kassin</a> deverá ser o primeiro dos três a apresentar um novo trabalho após a dissolução da banda. Enquanto vai apresentando novas composições em shows - depois de <a href="http://pindzim.blogspot.com/2009/11/kassin-e-o-presente-pos-futurismo.html" target="_blank">Porto Alegre</a>, ele toca em Recife (Feira Música Brasil, no dia 11) e em São Paulo (Studio SP, no dia 16) -, aproveita para registrá-las em estúdio, conforme revelou no último sábado logo depois de deixar o palco do Cinemathèque, onde tocou com <a href="http://www.myspace.com/romulofroes" target="_blank">Romulo Fróes</a>. <br />
<br />
Duas delas já podem ser ouvidas no Myspace. "Calça de Ginástica" tem uma levada anos 80, quase eletrônica, com vocal em falsete, e o baixo em primeiro plano. "Panda" é instrumental e remete à trilha sonora que o <a href="http://www.myspace.com/kassinplus2" target="_blank">+2</a> fez para o espetáculo "Imã", do <a href="http://www.grupocorpo.com.br/" target="_blank">Grupo Corpo</a>, mas talvez fosse mais apropriada ao acompanhamento de um desenho animado japonês, com seus riffs hipnóticos levados em um vibrafone, instrumento central do arranjo. Duas faixas muito diferentes uma da outra que apontam não para um caminho, mas para várias encruzilhadas. <br />
<br />
Além de <a href="http://www.myspace.com/albertocontinentino" target="_blank">Alberto Continentino</a>, <a href="http://www.myspace.com/donatinholivepa" target="_blank">Donatinho</a> e <a href="http://www.myspace.com/osritmistas" target="_blank">Domenico</a>, que o acompanharam no <a href="http://pindzim.blogspot.com/2009/11/kassin-e-o-presente-pos-futurismo.html" target="_blank">show de Porto Alegre</a>, têm participado das gravações <a href="http://www.myspace.com/mtakara" target="_blank">Mauricio Takara</a> e <a href="http://www.myspace.com/marcosgerez" target="_blank">Marcos Gerez</a>, do <a href="http://www.myspace.com/hurtmold" target="_blank">Hurtmold</a>, e <a href="http://www.myspace.com/andrelima" target="_blank">André Lima</a>, da banda de <a href="http://www.myspace.com/mallumagalhaes" target="_blank">Mallu Magalhães</a>.PINDZIMhttp://www.blogger.com/profile/13958536623339060475noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6269282711478098195.post-11141633350496478332009-11-29T05:25:00.004-03:002009-11-29T14:42:22.489-03:00O segundo disco do 3naMassaEstá no <a href="http://blogs.myspace.com/index.cfm?fuseaction=blog.view&friendId=118597145&blogId=519813346" target="_blank">blog do trio no Myspace</a>: já foi gravada a primeira música que estará no sucessor de <i>Na Confraria das Sedutoras</i>. Tem <a href="http://www.myspace.com/thisisotto" target="_blank">Otto</a> na poesia e <a href="http://www.myspace.com/anacanas" target="_blank">Ana Cañas</a> nos vocais sobre uma das tradicionais bases sacanas da turma. Ana, inclusive, comentou a sua participação, também no <a href="http://blog.myspace.com/index.cfm?fuseaction=blog.view&friendID=168243401&blogID=520376480" target="_blank">Myspace</a>. Mais cedo ou mais tarde estará liberada para audição.<br />
<br />
Conforme eles disseram há algum tempo atrás - acho que foi o Pupillo -, alguns letristas devem ser convocados novamente para a produção do disco novo. Porém, o time de cantoras será totalmente renovado. Entre as apostas certeiras, <a href="http://www.myspace.com/marinadelariva" target="_blank">Marina de la Riva</a> e <a href="http://www.myspace.com/barbaraeugenia" target="_blank">Bárbara Eugênia</a>, que têm participado de alguns shows da banda. No terreno das especulações, quem você gostaria de ouvir no aguardado volume 2? <a href="http://www.myspace.com/luisamaita" target="_blank">Luisa Maita</a>? <a href="http://www.myspace.com/cibelleblackbird" target="_blank">Cibelle</a>? <a href="http://www.myspace.com/tiemusica" target="_blank">Tiê</a>? <a href="http://www.myspace.com/anelisassumpcao" target="_blank">Anelis Assumpção</a>? quem sabe até <a href="http://www.robertasa.com.br" target="_blank">Roberta Sá</a>, por que não? Faça a sua lista e aguarde. Previsão de lançamento? Tá de brincadeira. Devagar é mais gostoso...PINDZIMhttp://www.blogger.com/profile/13958536623339060475noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-6269282711478098195.post-90504995521195479792009-11-27T16:46:00.010-03:002009-11-27T19:48:40.980-03:00Amanhã, Romulo Fróes se apresenta no Rio com Kassin e DomenicoDaqui a pouco deve começar o primeiro e único ensaio da banda carioca que <a href="http://www.myspace.com/romulofroes" target="_blank">Romulo Fróes</a> arregimentou para o show de lançamento de seu álbum duplo <i>No Chão sem o Chão</i>, no Rio, amanhã a noite no <a href="http://beta.matrizonline.com.br/cinematheque/2009/romulo-froes-2/" target="_blank">Cinemathèque</a>. Nele Romulo estará acompanhado de <a href="http://www.myspace.com/morenodomenicokassin2" target="_blank">Domenico</a> na bateria, <a href="http://www.myspace.com/kassinkassin" target="_blank">Kassin</a> no baixo e Gabriel Bubu na guitarra.<br />
<br />
Em uma breve entrevista por email, ele antecipa algumas coisas sobre a apresentação, fala abertamente sobre as dificuldades de manter uma carreira independente no Brasil dadas as atuais condições, revela uma aproximação com a turma do <a href="http://www.myspace.com/morenodomenicokassin2" target="_blank">+2</a> e o começo de uma já prolífica parceria com Domenico.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5WYP5YkJU_usE6oqicwr2mgNJodUmdNii1K3xXuDvxH2PUQlgKbrpm-uCLLZ1k9YOMISv84LY4VaYauySN_nc-uoDhbRKIRKC5c3K9E6y6ONYco2M71qU65CVn8lbKL2Ps2tAznokXES2/s1600/Captura+de+tela+2009-11-26+%C3%A0s+18.32.48.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5WYP5YkJU_usE6oqicwr2mgNJodUmdNii1K3xXuDvxH2PUQlgKbrpm-uCLLZ1k9YOMISv84LY4VaYauySN_nc-uoDhbRKIRKC5c3K9E6y6ONYco2M71qU65CVn8lbKL2Ps2tAznokXES2/s400/Captura+de+tela+2009-11-26+%C3%A0s+18.32.48.png" /></a><br />
</div><br />
Com a palavra, <a href="http://www.myspace.com/romulofroes" target="_blank">Romulo Fróes</a>.<br />
<br />
<span style="font-family: inherit;">Pindzim: É quase sempre demorado para os músicos de fora do Rio chegarem à cidade para tocar e até mesmo bandas locais reclamam por falta de espaço e de convites. Você tem feito ensaios sobre a música brasileira atual, cujo centro nevralgico certamente se localiza em São Paulo. Nesse contexto, em que posição se encontra o Rio de Janeiro? Estaria a cidade em uma condição periférica dentro desta nova cena, com poucas novidades no que diz respeito a novos músicos e bandas, e um público desinteressado?</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><b><span style="color: #ffd966;">Romulo Fróes: Definitivamente não há no Rio de Janeiro falta de novos trabalhos relevantes para a música brasileira, muito pelo contrário, muitas das coisas que mais gosto hoje em dia, são produzidas aí. Agora, não só o Rio, mas a Bahia, Recife, Minas e todos os outros estão passando por um período de imensa dificuldade no negócio de música. O modo como se constituía o mercado acabou e ninguém sabe como será daqui pra frente. São Paulo, mesmo com seus problemas que não são poucos, ainda assim, é o melhor lugar pra se desenvolver um trabalho, o que não significa possibilitar a um artista independente viver de sua música. Sinceramente, eu considero a possibilidade de nunca conseguir viver de música.</span></b></span><span style="font-family: inherit;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: inherit;">Uma consideração sobre a pergunta que originou tal resposta. Quando me refiro a uma certa pasmaceira na cena carioca atual, faço alusão à falta do surgimento de novíssimos nomes. Há uma nova geração já estabelecida: parte dela gira em torno dos integrantes do Los Hermanos e da Orquestra Imperial, que são aqueles que Romulo diz admirar; do outro lado há os egressos do movimento de revitalização da Lapa, mas depois destes dois movimentos espontâneos quase nada de novo surgiu - o Manacá seria uma das poucas exceções, talvez. Enquanto isso, São Paulo não para de revelar novos nomes ou de atrair músicos de outros estados para lá desenvolverem os seus trabalhos.</span><br />
<br />
<span style="font-family: inherit;">Pindzim: Na esteira da pergunta anterior, por que a opção de formar uma banda carioca para tocar aqui, ao invés de trazer os músicos que participaram do disco e costumam acompanhá-lo em seus shows?</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><b><span style="color: #ffd966;">Romulo: Porque não há dinheiro, simples assim. Eu não sou uma banda, eu pago os caras que tocam comigo. Pouco, mas pago, e viajar pra outro estado, significa ainda pagar passagens, hospedagem, rango e tudo o mais. Isso tudo sairá do valor da metade da bilheteria arrecadada, que é o que a maioria das casas de show oferecem, por não terem também mais o que oferecer, a coisa está difícil pra todos. Faça as contas e verá o prejuízo na minha conta.</span></b></span><span style="font-family: inherit;"><b><span style="color: #bf9000;"> </span></b><br />
</span><br />
<span style="font-family: inherit;">Pindzim: Numa conversa há tempos atrás, você falou que tocaria no Rio com o pessoal da banda Do Amor, depois falou em Alberto Continentino no baixo, mas eis que agora vem com Domenico e Kassin, a melhor cozinha da cidade. Como essa banda carioca se formou?</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><b><span style="color: #ffd966;">Romulo: Partindo pra essa coisa de se montar uma banda local, quando a gente conversou, eu era mais próximo dos caras do </span><a href="http://www.myspace.com/doamor" target="_blank"><span style="color: #ffd966;">Do Amor</span></a><span style="color: #ffd966;"> por conta da minha proximidade com a </span><a href="http://www.myspace.com/ninabecker" target="_blank"><span style="color: #ffd966;">Nina Becker</span></a><span style="color: #ffd966;">, com quem já dei algumas canjas. Mas por mais que todos tenhamos admiração um pelo trabalho do outro, as prioridades existem e neste fim de semana haverá show de Caetano Veloso na cidade, o que significa que metade do </span><a href="http://www.myspace.com/doamor" target="_blank"><span style="color: #ffd966;">Do Amor</span></a><span style="color: #ffd966;"> não poderia tocar comigo, Marcelo Callado e Ricardo Dias Gomes. Passado algum tempo me aproximei mais do Domenico, acabamos por fazer um trabalho juntos no Sesc Pompéia, trabalho em que também estava o Bubu. Precisávamos então de um baixista. Pensamos no </span><a href="http://www.myspace.com/albertocontinentino" target="_blank"><span style="color: #ffd966;">Alberto Continentino</span></a><span style="color: #ffd966;">, que acabou não podendo por também tocar nesse dia com a </span><a href="http://www.vanessadamata.com.br/" target="_blank"><span style="color: #ffd966;">Vanessa da Mata</span></a><span style="color: #ffd966;">. Daí pintou a chance do </span><a href="http://www.myspace.com/kassinkassin" target="_blank"><span style="color: #ffd966;">Kassin</span></a><span style="color: #ffd966;"> fazer e eu fiquei felizaço, afinal é quase o </span><a href="http://www.myspace.com/morenodomenicokassin2" target="_blank"><span style="color: #ffd966;">+2</span></a><span style="color: #ffd966;">, que eu sou fã, tocando comigo, além do Bubu, que eu acho um dos maiores músicos dessa cena. Contei essa história toda pra mostrar as dificuldades de se manter um trabalho da maneira mais digna possível.</span></b></span><span style="font-family: inherit;"><b><i><span style="color: #ffd966;"> </span></i></b><br />
</span><br />
<span style="font-family: inherit;">Pindzim: Há intenção de levar adiante um possível trabalho com esses músicos?</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><b><span style="color: #ffd966;">Romulo: Sempre quero me relacionar com quem tenho admiração, esse show é muito por conta disso. Efetivamente, o que já rolou foi uma parceria de composição com o Domenico. Já fizemos três canções juntos e creio que muitas outras ainda virão. Quem sabe a gente não toque alguma neste show no Cinematheque...</span></b></span><span style="font-family: inherit;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: inherit;">Pindzim: Tendo pouco tempo para ensaiar, qual será o repertório do show? Imagino que baseado nas músicas de "No Chão sem o Chão", mas, sendo elas muitas, como foi feita a seleção?</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><b><span style="color: #ffd966;">Romulo: Vou fazer rigorasamente o show que costumo fazer com minha banda em São Paulo. Eu seleciono as canções, digamos, mais enérgicas do disco, pra não correr o risco de ser engolido pelo burburinho habitual de um show num boteco, as canções mais tristes e delicadas não funcionam nesse tipo de ambiente.</span></b><span style="color: #ffd966;"> </span><span style="color: #ffd966;"> </span></span><span style="font-family: inherit;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: inherit;">Pindzim: Você é um compositor prolífico. Alguma chance de apresentar alguma coisa nova por aqui?</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><b><span style="color: #ffd966;">Romulo: Se tiver tempo de ensaiar sim, sempre gosto de mostrar novas canções, é onde mais me divirto.</span></b></span><span style="font-family: inherit;"><b><span style="color: #783f04;"> </span></b><br />
</span><br />
<span style="font-family: inherit;">Pindzim: Da última vez em que conversamos, você falou sobre as encomendas que vinha recebendo para fazer músicas para algumas cantoras, citou a <a href="http://www.myspace.com/thaisgulin" target="_blank">Thais Gulin</a>, por exemplo. O que vem por aí de Romulo Fróes em outras vozes?</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><b><span style="color: #ffd966;">Romulo: Continuo minha constante paquera com todas as cantoras que conheço. De certo mesmo, no próximo ano terá canção minha no disco de estréia da Nina [Becker], um disco lindo que vai dar o que falar.</span></b></span><br />
<span style="color: #444444;"><b><br />
</b></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: white;">SERVIÇO</span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: white;">Cinemathéque</span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: white;">Endereço: Rua Voluntários da Pátria, 53 - Botafogo</span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: white;">Horário: 21h</span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: white;">Ingressos: a partir de R$ 15,00 </span></span>PINDZIMhttp://www.blogger.com/profile/13958536623339060475noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6269282711478098195.post-29322031201513055572009-11-26T15:41:00.005-03:002009-11-26T16:03:01.429-03:00Siba e Roberto Corrêa na estrada com Violas de Bronze<b>Em entrevista via Skype ao Blog do Pindzim, os músicos falaram sobre a repercussão do disco lançado no começo do ano</b><br />
<br />
<i><span style="font-family: inherit;"><a href="http://www.myspace.com/sibaerobertocorrea" target="_blank">Violas de Bronze</a></span></i><span style="font-family: inherit;"> é um dos grandes discos brasileiros da excelente safra 2009. Porém, guarda uma grande diferença de todos os outros lançamentos (podem ser citados também os novos de </span><a href="http://www.myspace.com/thisisotto/" target="_blank"><span style="font-family: inherit;">Otto</span></a><span style="font-family: inherit;">, </span><a href="http://www.myspace.com/cidadaoinstigado" target="_blank"><span style="font-family: inherit;">Cidadão Instigado</span></a><span style="font-family: inherit;">, </span><a href="http://www.myspace.com/ceuambulante" target="_blank"><span style="font-family: inherit;">Céu</span></a><span style="font-family: inherit;">, </span><a href="http://www.myspace.com/santtana" target="_blank"><span style="font-family: inherit;">Lucas Santtana</span></a><span style="font-family: inherit;">, </span><a href="http://www.myspace.com/morenodomenicokassin2" target="_blank"><span style="font-family: inherit;">+2</span></a><span style="font-family: inherit;"> e a lista continua). </span><a href="http://www.myspace.com/sibaeafuloresta" target="_blank"><span style="font-family: inherit;">Siba</span></a><span style="font-family: inherit;"> e </span><a href="http://www.robertocorrea.com.br/" target="_blank"><span style="font-family: inherit;">Roberto Corrêa</span></a><span style="font-family: inherit;"> criaram um clássico atemporal. O arcaísmo dos arranjos baseados nas possíveis combinações de rabeca e das violas caipira, nordestina e de cocho chocam-se com as atualíssimas sacadas poéticas de </span><a href="http://www.myspace.com/sibaeafuloresta" target="_blank"><span style="font-family: inherit;">Siba</span></a><span style="font-family: inherit;">, atualizando a tradição dos cantadores nordestinos, o estilo virtuoso de pontilhar a viola de Roberto e as mais modernas técnicas de gravação e mixagem utilizadas durante as breves sessões de estúdio que deram forma às canções.</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.nordesteweb.com/not01_0309/20090304Siba_RobertoCorrea_CD.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="318" src="http://www.nordesteweb.com/not01_0309/20090304Siba_RobertoCorrea_CD.jpg" width="320" /></a><br />
</div><br />
<span style="font-family: inherit;">Veio à luz agora, mas poderia ter sido antes, em um passado imensurável, quanto depois, em um futuro próximo. Trata-se de um projeto paralelo às carreiras de ambos os envolvidos que foi viabilizado quando a conciliação das agendas permitiu. Por esse mesmo motivo, shows são pouco frequentes, mas nos próximos dias Siba e Roberto tocam em Goiânia e em São Paulo.</span><br />
<br />
<div class="" style="clear: both; text-align: left;"><span style="font-family: inherit;">Hoje, se apresentam na 15ª edição do </span><a href="http://www.goianianoisefestival.com.br/" target="_blank"><span style="font-family: inherit;">Goiânia Noise Festival</span></a><span style="font-family: inherit;">, que como o próprio nome sugere trata-se de um evento cujo foco principal é o rock e todo o barulho inerente ao gênero. Na sexta, ocuparão o palco do </span><a href="http://www.auditorioibirapuera.com.br/detalhe_eventos.aspx?id=417" target="_blank"><span style="font-family: inherit;">Auditório do Ibirapuera</span></a><span style="font-family: inherit;">, local onde som e silêncio convivem em perfeita harmonia. Não há som sem o silêncio e no Ibirapuera, com sua acústica impecável, é possível ouvi-los ao mesmo tempo, um preenchendo o espaço do outro, sem conflitos, suas respectivas oscilações determinadas pelo ritmo das músicas. Todas as variáveis que tornam um espaço o exato oposto do outro dão a dimensão da universalidade de </span><a href="http://www.myspace.com/sibaerobertocorrea" target="_blank"><i><span style="font-family: inherit;">Violas de Bronze</span></i></a><span style="font-family: inherit;">, reflexo das origens e trajetórias bastantes diferentes de </span><a href="http://www.myspace.com/sibaeafuloresta" target="_blank"><span style="font-family: inherit;">Siba</span></a><span style="font-family: inherit;"> e </span><a href="http://www.robertocorrea.com.br/" target="_blank"><span style="font-family: inherit;">Roberto Corrêa</span></a><span style="font-family: inherit;">.</span><br />
<br />
<span style="font-family: inherit;">O pernambucano </span><a href="http://www.myspace.com/sibaeafuloresta" target="_blank"><span style="font-family: inherit;">Siba</span></a><span style="font-family: inherit;"> partiu de um interesse adolescente pelo rock para formar o </span><a href="http://cliquemusic.uol.com.br/artistas/ver/mestre-ambrosio" target="_blank"><span style="font-family: inherit;">Mestre Ambrósio</span></a><span style="font-family: inherit;">, banda pioneira na fusão de ritmos regionais nordestinos com a eletricidade e a urgência da música pop. Paralelamente, mergulhou de cabeça na Mata Norte a partir da descoberta do maracatu de baque solto, dedicou-se às suas práticas no convívio com os mestres da poesia oral e dos desafios até tornar-se ele próprio um mestre e junto com músicos locais formar a </span><a href="http://www.myspace.com/sibaeafuloresta" target="_blank"><span style="font-family: inherit;">Fuloresta</span></a><span style="font-family: inherit;">, banda que transpõe ao palco em uma linguagem própria uma versão condensada dos rituais tradicionais. </span><br />
</div><br />
<div class="" style="clear: both; text-align: left;"><span style="font-family: inherit;">Nascido no extremo oeste de Minas Gerais, próximo a fronteira com Goiás, Roberto aprendeu a tocar violão em Campina Verde, sua cidade natal, até chegar em Brasília para cursar a faculdade e poder se dedicar ao violão clássico. Logo descobriu a viola e a adotou como instrumento e objeto de estudo. Escreveu o primeiro livro dedicado ao método da viola caipira em 1983. Sua obra autoral mistura o popular e o erudito em composições altamente originais. Além de músico, é pesquisador e professor.</span><br />
</div><br />
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://c3.ac-images.myspacecdn.com/images02/83/l_1147c3b190104eb3be2b91bf33b1b9a6.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="265" src="http://c3.ac-images.myspacecdn.com/images02/83/l_1147c3b190104eb3be2b91bf33b1b9a6.jpg" width="400" /></a><br />
</div></span><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">No momento em que fazem música juntos, todas as fronteiras, sejam elas culturais, comportamentais ou imaginárias, se diluem. "Eu acho que as fronteiras estão menos rígidas atualmente, o que é regional, pop, moderno, tradicional.</span></span><span style="font-family: inherit;"> </span><span style="font-family: inherit;">A gente acaba se beneficiando de um processo de quebra da rigidez entre essas fronteiras para o qual a gente também colaborou desde a década de 90. O meu trabalho vem sendo inserido nesse meio, entre as fronteiras, quebrando um pouco com cada lado. </span><span style="font-family: inherit;">Acaba que o que possibilita a gente de estar num festival como o Goiânia Noise, que até pouco tempo era muita mais restrito, é justamente esse contexto mais abrangente. Isso é de certa forma uma colheita do que a gente trabalhou a vida inteira", afirma </span><a href="http://www.myspace.com/sibaeafuloresta" target="_blank"><span style="font-family: inherit;">Siba</span></a><span style="font-family: inherit;">.</span><br />
<br />
<div class="" style="clear: both; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: left;"><span style="font-family: inherit;">"</span><span style="font-family: inherit;">O rock é você fazer o novo, o inovador, isso é a essência do rock, é uma linguagem nova, uma linguagem livre. De certa forma, eu faço isso com o meu trabalho, o </span><a href="http://www.myspace.com/sibaeafuloresta" target="_blank"><span style="font-family: inherit;">Siba</span></a><span style="font-family: inherit;"> faz com o dele. Nós somos criadores modernos e não estamos presos a nenhum tipo de raiz, nenhum tipo de coisa. A gente quer fazer o novo, o contemporâneo", completa Roberto ainda falando sobre a expectativa de tocar em um festival no qual à primeira vista o trabalho da dupla não se enquadra.</span><br />
</div><br />
<div class="" style="clear: both; text-align: left;"><span style="font-family: inherit;">Nesse sentido, segundo Roberto, </span><a href="http://www.myspace.com/sibaerobertocorrea" target="_blank"><i><span style="font-family: inherit;">Violas de Bronze</span></i></a><span style="font-family: inherit;"> teria em sua essência o espírito do rock e deve ser bem recebido em Goiânia, assim como tem sido no resto do país. "A nossa grande conquista ao unir o meu trabalho com o do </span><a href="http://www.myspace.com/sibaeafuloresta" target="_blank"><span style="font-family: inherit;">Siba</span></a><span style="font-family: inherit;"> foi fazer uma coisa diferente. Propor uma linguagem nova foi uma coisa que a gente encarou sem saber o que ia acontecer do outro lado. A gente quer dizer algo com a nossa música e a gente acha que isso aconteceu nesse trabalho", afirma.</span><br />
</div><br />
<div class="" style="clear: both; text-align: left;"><span style="font-family: inherit;">No disco, Roberto alterna-se entre a viola caipira e a viola de cocho. Além da rabeca, </span><a href="http://www.myspace.com/sibaeafuloresta" target="_blank"><span style="font-family: inherit;">Siba</span></a><span style="font-family: inherit;"> toca viola nordestina. Embora a tenha utilizado em poucas músicas do Mestre Ambrósio, a reaproximação de </span><a href="http://www.myspace.com/sibaeafuloresta" target="_blank"><span style="font-family: inherit;">Siba</span></a><span style="font-family: inherit;"> com os instrumentos de cordas foi impulsionada pelo projeto. "Essa virada pra viola, pra tentar me aproximar e me tornar mais íntimo dela, tem muito a ver com a intenção de fazer esse disco, de trabalhar com Roberto. Tem muito da minha convivência com ele, do tanto que eu aprendi com ele sobre as formas de me relacionar com o instrumento, mas é um processo também muito recente essa identificação e marca pra mim um retorno, uma virada que eu já vinha tentando fazer há muito tempo, que era realmente focar um pouco mais nas cordas", afirma </span><a href="http://www.myspace.com/sibaeafuloresta" target="_blank"><span style="font-family: inherit;">Siba</span></a><span style="font-family: inherit;">, que também tocava guitarra nos tempos de </span><a href="http://cliquemusic.uol.com.br/artistas/ver/mestre-ambrosio" target="_blank"><span style="font-family: inherit;">Mestre Ambrósio</span></a><span style="font-family: inherit;">. A partir do trabalho com a </span><a href="http://www.myspace.com/sibaeafuloresta" target="_blank"><span style="font-family: inherit;">Fuloresta</span></a><span style="font-family: inherit;">, ele praticamente abandonou os instrumentos de cordas, fosse no palco ou em estúdio.</span><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span><a href="http://c1.ac-images.myspacecdn.com/images02/76/l_f44eae17a03a4919b2d3ae3b63b00e40.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="265" src="http://c1.ac-images.myspacecdn.com/images02/76/l_f44eae17a03a4919b2d3ae3b63b00e40.jpg" width="400" /></a><br />
</div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="font-family: inherit;">Embora a rabeca e a viola tenham uma origem européia em comum e estejam juntas em manifestações populares brasileiras como a Folia de Reis, por exemplo, combinações como viola nordestina e viola de cocho, rabeca e viola de cocho, e viola caipira e viola nordestina são inéditas. O resultado estabelece uma ligação, e mais, uma fusão, entre duas tradições da cultura popular brasileira que normalmente não se comunicam entre si. </span><br />
</div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="font-family: inherit;">"Com certeza, eu acho que é um disco que dialoga muito com a tradição de viola do sudeste, do centro-oeste, está mais obviamente ligado a essa tradição por conta do peso do trabalho do Roberto. Mas ele se comunica também com o mundo da cantoria nordestina, da viola do nordeste, que é um mundo, e esse eu conheço, tradicionalmente mais fechado em si", afirma </span><a href="http://www.myspace.com/sibaeafuloresta" target="_blank"><span style="font-family: inherit;">Siba</span></a><span style="font-family: inherit;">, lamentando que, apesar da boa repercussão que o disco obteve na mídia impressa, dificilmente poderá contribuir para uma aproximação entre ambos os universos. "É um preço que se paga pela pouca democracia que a gente tem nos meios de comunicação. Quer dizer, a gente não tem espaço em rádio, não tem meios que promovam a produção independente do Brasil como um todo, de uma maneira mais igual, mais equilibrada, então acaba que trabalhos como esse, que poderiam dialogar de uma forma rica com vários mundos de música tradicional do país, demoram a chegar nesses lugares". Por vezes nem sequer chegam.</span><br />
</div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="font-family: inherit;">Justamente por aproximar dois universos distantes, não se trata de um disco fácil, daqueles que conquista o ouvinte logo à primeira audição. </span><span style="font-style: italic;"><span style="font-style: normal;"><a href="http://www.myspace.com/sibaerobertocorrea" target="_blank"><i><span style="font-family: inherit;">Violas de Bronze</span></i></a><span style="font-family: inherit;"> conduz o público a um território desconhecido, uma região imaginária. Estranho é o adjetivo que </span><a href="http://www.myspace.com/sibaeafuloresta" target="_blank"><span style="font-family: inherit;">Siba</span></a><span style="font-family: inherit;"> costuma usar para defini-lo. "O público tem recebido o disco com a surpresa de quanto esse disco é diferente tanto para mim quanto para o Roberto. Mas, ao mesmo tempo em que as pessoas reconhecem aquilo que de alguma forma elas gostavam de ver no trabalho de cada um, o público do Roberto me descobre e o meu público descobre o Roberto também", diz </span><a href="http://www.myspace.com/sibaeafuloresta" target="_blank"><span style="font-family: inherit;">Siba</span></a><span style="font-family: inherit;">.</span></span></span><br />
</div><br />
<object height="344" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/KzlgIH1G3b4&hl=pt_BR&fs=1&color1=0x234900&color2=0x4e9e00"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/KzlgIH1G3b4&hl=pt_BR&fs=1&color1=0x234900&color2=0x4e9e00" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><i><span style="font-style: normal;"><a href="http://www.myspace.com/sibaerobertocorrea" target="_blank"><i><span style="font-family: inherit;">Violas de Bronze</span></i></a></span><span style="font-family: inherit;"> </span></i><span style="font-family: inherit;">é o resultado de um convívio musical que vinha sendo frequente nos últimos três anos. Vem daí a intimidade e a dinâmica que </span><a href="http://www.myspace.com/sibaeafuloresta" target="_blank"><span style="font-family: inherit;">Siba</span></a><span style="font-family: inherit;"> e Roberto mostram no palco, a ponto de dispensarem ensaios. "Como é somente uma dupla, acaba que a gente vai criando caminhos de comunicação que não dependem do formato do disco. A gente demora um pouco pra se ver, mas quando se vê já tem um jeito de processar a coisa no palco" explica Siba.</span><br />
</div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="font-family: inherit;">O show é estruturado a partir das canções do disco,</span><span style="font-family: inherit;"> mas, uma vez no palco, a intenção não é reproduzi-las fielmente. "As músicas ao vivo não estão exatamente como no disco, sempre tem um errinho que vira acerto, sempre tem um improviso qualquer na hora", revela </span><a href="http://www.myspace.com/sibaeafuloresta" target="_blank"><span style="font-family: inherit;">Siba</span></a><span style="font-family: inherit;">. Completam o repertório </span><span style="font-family: inherit;">uma ou outra canção dos repertórios particulares de cada um, como "Vale do Jucá" e "Siriema" (no vídeo abaixo)</span><span style="font-family: inherit;">.</span><br />
</div><br />
<object height="344" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/XVrRdxLx3YM&hl=pt_BR&fs=1&color1=0x234900&color2=0x4e9e00"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/XVrRdxLx3YM&hl=pt_BR&fs=1&color1=0x234900&color2=0x4e9e00" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="font-family: inherit;">Como se trata de um trabalho recente cujas apresentações são programadas entre os intervalos de seus compromissos prioritários, </span><a href="http://www.myspace.com/sibaeafuloresta" target="_blank"><span style="font-family: inherit;">Siba</span></a><span style="font-family: inherit;"> e Roberto fazem de cada encontro uma celebração musical. "A gente definitivamente não está cansado disso, ao contrário, cada música que a gente faz no show é uma experiência nova, como se a gente entrasse pela primeira vez naquele universo. A gente sabe exatamente o que fazer, mas em cada música pode acontecer qualquer coisa", finaliza Roberto.</span><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span><br />
</div><b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: white;">SERVIÇO</span></span></b><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: white;">Goiânia Noise Festival - Palco Centro Cultural Goiânia Ouro</span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: white;">Endereço: Rua 03, esquina com Rua 09, nº 1016, Galeria Ouro, Centro </span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: white;">Dia: Quinta, 26 de Novembro de 2009</span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: white;">Horários: 22h </span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: white;">Duração: 90 min (aproximadamente)</span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: white;">Ingressos: Grátis (retirada de ingresso duas horas antes no local)</span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: white;">Classificação Indicativa: ?</span></span><br />
<span style="color: white;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: white;">Auditório do Ibirapuera</span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: white;">Endereço: Parque do Ibirapuera, entrada pela rua Pedro Álvares Cabral</span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: white;">Dia: Sexta, 27 de Novembro de 2009</span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: white;">Horários: 21h </span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: white;">Duração: 90 min (aproximadamente)</span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: white;">Ingressos: R$ 30,00 e R$ 15,00 (meia-entrada)</span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: white;">Classificação Indicativa: Livre para todos os públicos</span></span>PINDZIMhttp://www.blogger.com/profile/13958536623339060475noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6269282711478098195.post-88337858908018529282009-11-19T13:20:00.007-03:002009-11-20T11:02:39.118-03:00Besouro: quando a trilha sonora é melhor que o filme<span style="font-family: inherit;">Atualmente em cartaz em um cinema perto de você, morador das capitais brasileiras, <a href="http://www.besouroofilme.com.br/" target="_blank"></a></span><a href="http://www.besouroofilme.com.br/" target="_blank"><b><span style="font-family: inherit;"><i>Besouro</i></span></b><b><span style="font-family: inherit;"><i> </i></span></b><span style="font-family: inherit;"></span></a> não é aquele tipo de filme cujo desgostar pode ser camuflado com elogios à fotografia, ao elenco, à direção de arte, à edição ou mesmo aos efeitos especiais, dignos de nota em se tratando de cinema brasileiro. Talvez os belos cenários do Recôncavo Baiano e da Chapada Diamantina sirvam como ponto de fuga, mas nada é capaz de maquiar a fragilidade do roteiro da estreia em longa-metragens do diretor de publicidade <a href="http://www.imdb.com/name/nm1700273/" target="_blank">João Daniel Tikhomiroff</a>.<br />
<br />
<object height="344" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/W2QgxB5xw-k&hl=pt_BR&fs=1&color1=0x006699&color2=0x54abd6"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/W2QgxB5xw-k&hl=pt_BR&fs=1&color1=0x006699&color2=0x54abd6" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br />
<br />
<i><span style="font-style: normal;"><span style="font-family: inherit;">Embora o mito de Besouro e a capoeira constituam temas próprios a uma boa história, a narrativa se estabelece num vácuo entre a fábula e uma suposta realidade histórica sem convencer nem numa chave nem noutra. Os personagens arquetípicos - mocinhos(as) e vilões planos planos, sem nuances, com exceção de Quero-quero (Anderson Santos de Jesus) - transitam em situações óbvias. </span></span></i><br />
<br />
<i><span style="font-style: normal;"><span style="font-family: inherit;">No que se pretende "real", os negros recém-alforriados submetidos a condições de trabalho degradantes e privados de se manifestarem livremente, com proibições à prática da capoeira e, embora não seja mencionado no filme, também de exercerem seus rituais religiosos, depositam toda confiança numa possível redenção através do capoeirista Besouro (Ailton Carmo). Um triângulo amoroso entre o personagem principal, Quero-quero e Dinorá (Jéssica Barbosa) adiciona o elemento romance à trama, que não poderia faltar no repertório de clichês da roteirista <a href="http://www.imdb.com/name/nm1798951/" target="_blank">Patricia Andrade</a> (de "Dois Filhos de Francisco"). </span></span></i><br />
<br />
<span style="font-size: x-small;">Besouro e sua amada</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.besouroofilme.com.br/media/CENA_BESOURO_7_-_CREDITO_CHRISTIAN_CRAVO.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="http://www.besouroofilme.com.br/media/CENA_BESOURO_7_-_CREDITO_CHRISTIAN_CRAVO.jpg" width="400" /></a><br />
</div><br />
Pior é a representação das entidades do candomblé que compõem o terreno fabular. Além de nada acrescentarem à história com seus visuais estilizados - são meros guardiões de Besouro que, no entanto, não conseguem evitar o final trágico do capoeirista em sua luta do bem contra o mal -, banalizam as tradições religiosas afro-brasileiras, simplificando-as rasteiramente.<br />
<br />
<span style="font-size: x-small;">Exu estilizado</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.besouroofilme.com.br/media/CENA_BESOURO_4_-_CREDITO_CHRISTIAN_CRAVO.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="http://www.besouroofilme.com.br/media/CENA_BESOURO_4_-_CREDITO_CHRISTIAN_CRAVO.jpg" width="400" /></a><br />
</div><br />
<span style="font-family: inherit;">Os jogos de capoeira são poucos, mas muito bem coreografados por Hiuen Chiu Ku, o mesmo coordenador de cenas de ação dos hollywoodianos </span><i><span style="font-family: inherit;">Matrix <span style="font-style: normal;">e<i><span style="font-family: inherit;"> Kill Bill</span></i>. O desfecho em loop primeiro oferece uma versão com final feliz, mas em seguida opta pela tragédia seguida de esperança. Esperança esta de que o possível sucesso do filme resulte em uma continuação. A cena final, totalmente desprovida de sentido e fora de contexto, se presta única e exclusivamente para tal fim. O filho de Besouro assume a alcunha de seu pai e encara o temporariamente vitorioso coronel. As chances de um <i><span style="font-family: inherit;">Besouro 2 </span></i><span style="font-family: inherit;">são palpáveis. Em duas semanas de exibição, foi visto por 240 mil pessoas, de acordo com o <a href="http://www.besouroofilme.com.br/blog/?p=1901" target="_blank">blog da produção</a>, um número bom para produções nacionais. </span></span></span></i><br />
<br />
<span style="font-family: inherit;">Mas por que razão um filme de qualidade estética duvidosa mereceria menção em um blog musical? Por causa da trilha sonora, obviamente.</span><i><span style="font-family: inherit;"> Besouro </span></i><span style="font-family: inherit;">tem direção musical de Rica Amabis, membro do coletivo paulista <a href="http://www.myspace.com/instituto" target="_blank">Instituto</a>. Se o filme não vai ficar na história, a sua trilha sonora já pode ser considerada clássica. Se coloca ao lado das de <a href="http://www.imdb.com/title/tt0118674/" target="_blank"></a></span><a href="http://www.imdb.com/title/tt0118674/" target="_blank"><i><span style="font-family: inherit;">Baile Perfumado</span></i><span style="font-family: inherit;"></span></a>, <a href="http://www.imdb.com/title/tt0333074/" target="_blank"><i><span style="font-family: inherit;">Amarelo Manga</span></i><span style="font-family: inherit;"></span></a>, <a href="http://www.imdb.com/title/tt0303408/" target="_blank"><i><span style="font-family: inherit;">O Invasor</span></i><span style="font-family: inherit;"></span></a>, <a href="http://www.imdb.com/title/tt0431615/" target="_blank"><i><span style="font-family: inherit;">Árido Movie</span></i><span style="font-family: inherit;"></span></a> e <a href="http://www.imdb.com/title/tt1018710/" target="_blank"><i><span style="font-family: inherit;">Deserto Feliz</span></i><span style="font-family: inherit;"></span></a>. Exceto a do filme Beto Brant, assinada pelo <a href="http://www.myspace.com/instituto" target="_blank">Instituto</a>, todas as outras vêm da cena cinematográfico-musical de Recife, reunindo bandas como Mestre Ambrósio, <a href="http://www.myspace.com/mundolivresa" target="_blank">mundo livre s/a</a>, <a href="http://www.myspace.com/nacaozumbi" target="_blank">Nação Zumbi</a> - com e sem Chico Science - <a href="http://www.myspace.com/bandaeddie" target="_blank">Eddie</a> e os cantores e compositores <a href="http://www.myspace.com/thisisotto" target="_blank">Otto</a> e <a href="http://www.myspace.com/juniobarreto123" target="_blank">Junio Barreto</a>. <i><span style="font-family: inherit;"> </span></i><br />
<br />
<span style="font-family: inherit;">A trilha de </span><i><span style="font-family: inherit;">Besouro </span></i><span style="font-family: inherit;">reúne quase todos eles. Já no começo do filme, os cânticos das rodas de capoeira são entoados ora por Junio, ora por Otto. A trilha incidental tem temas compostos pelo próprio Rica em parceria com <a href="http://pindzim.blogspot.com/search/label/pupillo" target="_blank">Pupillo</a> e Tejo Damasceno, outros por <a href="http://www.nanavasconcelos.com.br/" target="_blank">Naná Vasconcelos</a> e a canção tema do personagem principal, "Besouro - Cordão de Ouro", é da <a href="http://www.myspace.com/nacaozumbi" target="_blank">Nação Zumbi</a>. </span><br />
<br />
<object height="344" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/h6H3ZAcQ1hI&hl=pt_BR&fs=1&color1=0x006699&color2=0x54abd6"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/h6H3ZAcQ1hI&hl=pt_BR&fs=1&color1=0x006699&color2=0x54abd6" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br />
<br />
<span style="font-family: inherit;">Não bastasse isso, "Besouro", a música tema do filme, promoveu o reencontro da Nação com <a href="http://www.gilbertogil.com.br/" target="_blank">Gilberto Gil</a> treze anos depois de o músico baiano juntar-se à banda durante as gravações de </span><i><span style="font-family: inherit;">Afrociberdelia</span></i><span style="font-family: inherit;"> para colocar voz em "Macô". Novamente ele canta sobre a base sonora da Nação dando mostras de que lhe caberia muito bem uma renovação nos moldes daquela engendrada pelo seu parceiro tropicalista de primeira hora, juntando-se a músicos mais jovens para renovar se não a sua música, a sua sonoridade. Porém, somente aqueles que permanecem no cinema quando os créditos finais já correm avançados por sobre a tela negra são brindados com o verdadeiro climax de <i>Besouro</i>. O melhor momento do filme dispensa imagens.</span><br />
<br />
Abaixo, Gil coloca a voz na faixa em seu estúdio no Rio. Pena que o áudio esteja saturado.<br />
<br />
<object height="344" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/LCI6ysvXY_8&hl=pt_BR&fs=1&color1=0x006699&color2=0x54abd6"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/LCI6ysvXY_8&hl=pt_BR&fs=1&color1=0x006699&color2=0x54abd6" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object>PINDZIMhttp://www.blogger.com/profile/13958536623339060475noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6269282711478098195.post-28366561348582305902009-11-17T14:53:00.001-03:002009-11-17T14:54:35.050-03:00Rodrigo Amarante faz a América na banda de Devendra BanhartCom suas duas bandas em recesso - o <a href="http://www.loshermanos.com.br/" target="_blank">Los Hermanos</a> por tempo indeterminado e o <a href="http://www.myspace.com/littlejoymusic" target="_blank">Little Joy</a> por força das circunstâncias que obrigam Fabrizio Moretti a se dedicar aos <a href="http://www.thestrokes.com/" target="_blank">Strokes</a> -, o ruivo segue sua carreira internacional, agora como membro da banda de <a href="http://www.myspace.com/devendrabanhart" target="_blank">Devendra Banhart</a>, tocando guitarra. O músico que lhe abriu as portas da América, ao convidá-lo a participar das gravações de <i>Smokey Rolls Down Thunder Canyon</i>, em 2007, acaba de lançar <i>What Will We Be</i> e está com a agenda de shows cheia.<br />
<br />
Em abril, Devendra e banda tocaram em um dos palcos alternativos do festival de <a href="http://www.youtube.com/results?search_query=devendra+banhart+coachella+2009&search_type=&aq=0" target="_blank">Coachella</a>, na California, e desde então vêm se apresentando no Estados Unidos, onde permanecem divulgando o novo disco até o fim de novembro. Em seguida, seguem para a Europa.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://naturalismo.files.wordpress.com/2009/07/devendra452.jpg?w=452&h=405" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="357" src="http://naturalismo.files.wordpress.com/2009/07/devendra452.jpg?w=452&h=405" width="400" /></a><br />
</div><br />
<span style="font-style: italic;">What Will We Be</span>, cuja capa é esta aí em cima, também conta com a colaboração de Amarante. São claros os ecos do <a href="http://www.myspace.com/littlejoymusic" target="_blank">Little Joy</a>, com seus temas ensolarados e saudosistas, já o <a href="http://www.loshermanos.com.br/" target="_blank">Los Hermanos</a> parece estar mesmo relegado ao limbo.<br />
<br />
Abaixo, alguns momentos de Devendra e Amarante juntos no palco.<br />
<br />
No Coachella, Amarante e sua camiseta estampada com o rosto do poeta Paulo Leminski.<br />
<object height="425" width="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/Qdxg_cTVgvw&hl=pt_BR&fs=1&color1=0x006699&color2=0x54abd6"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/Qdxg_cTVgvw&hl=pt_BR&fs=1&color1=0x006699&color2=0x54abd6" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br />
<br />
Tocando "Baby", do disco novo (nada a ver com a canção de Caetano Veloso, referência fundamental de Devendra, como o próprio já declarou várias vezes). <br />
<object height="344" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/0r8-AkLCWjc&hl=pt_BR&fs=1&color1=0x006699&color2=0x54abd6"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/0r8-AkLCWjc&hl=pt_BR&fs=1&color1=0x006699&color2=0x54abd6" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br />
<br />
Amarante ataca de percussionista lembrando dos tempos de <a href="http://www.myspace.com/orquestraimperial" target="_blank">Orquestra Imperial</a>.<br />
<object height="344" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/Skwad12nIoo&hl=pt_BR&fs=1&color1=0x006699&color2=0x54abd6"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/Skwad12nIoo&hl=pt_BR&fs=1&color1=0x006699&color2=0x54abd6" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br />
<br />
<a href="http://www.youtube.com/results?search_query=devendra+banhart+street+scene&search_type=&aq=f" target="_blank">Nas ruas de San Diego</a>.<br />
<object height="344" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/kS4oQFZUaK0&hl=pt_BR&fs=1&color1=0x006699&color2=0x54abd6"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/kS4oQFZUaK0&hl=pt_BR&fs=1&color1=0x006699&color2=0x54abd6" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object>PINDZIMhttp://www.blogger.com/profile/13958536623339060475noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6269282711478098195.post-66962011344879598422009-11-14T04:43:00.025-03:002009-11-14T10:11:02.286-03:00Kassin e o presente pós-Futurismo<i><span style="font-family: inherit;">Leandro de Nardi, correspondente eventual aqui do blog na capital gaúcha, foi conferir a estreia portoalegrense de Kassin, agora sem o aposto +2. Abaixo, as suas considerações em texto e o registro em imagens.</span></i><br />
<br />
<span style="font-family: inherit;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">Kassins</span></span><br />
<b><span style="font-family: inherit;">Estreia em Porto Alegre a nova banda de Kassin</span></b><br />
<b><span style="font-family: inherit;">por Leandro de Nardi (com edição e colaboração de Pindzim)</span></b><br />
<b><span style="font-family: inherit;">Vídeo: Lucieli Galho</span></b><br />
<br />
<span style="font-family: inherit;">Kassin+3 ou seria Kassinx3? A equação matemática pouco importa. Kassin nunca é um só. É múltiplo. Há aquele do </span><a href="http://www.myspace.com/morenodomenicokassin2" target="_blank"><i><span style="font-family: inherit;">Futurismo</span></i></a><span style="font-family: inherit;">, o do </span><a href="http://www.myspace.com/artificialfreeusa" target="_blank"><span style="font-family: inherit;">Game Boy</span></a><span style="font-family: inherit;">, o produtor e o Alexandre, nome de batismo que poucos conhecem, eterno e legítimo.</span><br />
<br />
<div style="text-align: left;"><span style="font-family: inherit;">O show apresentado em Porto Alegre, no projeto </span><i><span style="font-family: inherit;">Unimúsica</span></i><span style="font-family: inherit;">, da UFRGS, deu provas de sua capacidade musical. Numa apresentação consistente apesar de se tratar de uma estreia, com mais de hora de duração, o multi-homem, instrumentista, compositor e produtor promove uma simbiose sonora, não só dos vários Kassins que coabitam dentro de si, mas também dos integrantes de sua nem tão nova, mas sempre competente banda. Domenico contribui com seus ritmos contagiantes; </span><a href="http://www.myspace.com/donatinholivepa" target="_blank"><span style="font-family: inherit;">Donatinho</span></a><span style="font-family: inherit;"> evoca a elegância do pai João Donato ao teclado; e </span><a href="http://www.myspace.com/albertocontinentino" target="_blank"><span style="font-family: inherit;">Alberto Continentino</span></a><span style="font-family: inherit;"> toca um baixo que só o próprio Kassin poderia tocar, caso não estivesse divertidamente ocupado com a sua guitarra.</span><br />
</div><br />
<div style="text-align: left;"><span style="font-family: inherit;">O show visita o passado de </span><i><span style="font-family: inherit;">Futurismo</span></i><span style="font-family: inherit;"> e desenha o futuro em tempo real. </span><span style="font-family: inherit;">Já na abertura, "Azul", em tom celeste intimista, sente-se a densidade rítmica da guitarra de Kassin conduz um passeio pela poesia caótica da zona sul carioca. </span><span style="font-family: inherit;"> </span><br />
</div><br />
<div style="text-align: left;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><object height="344" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/dgn-WUii5PQ&hl=pt_BR&fs=1&color1=0x006699&color2=0x54abd6"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/dgn-WUii5PQ&hl=pt_BR&fs=1&color1=0x006699&color2=0x54abd6" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object></span><br />
</div><div style="text-align: left;"><br />
<span style="font-family: inherit;">De </span><i><span style="font-family: inherit;">Futurismo</span></i><span style="font-family: inherit;">, tocaram "Tranquilo", "Esquecido", "Quando Nara ri", "Simbiótico", "Mensagem" (dedicada ao inseparável parceiro Domênico), "Homem ao Mar", "Pra Lembrar", "Ponto Final", "O Seu Lugar" e"Água", a melhor de todas, </span><a href="http://www.youtube.com/watch?v=LywR-V-oQoI" target="_blank"><span style="font-family: inherit;">que Caetano Veloso pegou emprestada para os shows da turnê do disco </span></a><i><a href="http://www.youtube.com/watch?v=LywR-V-oQoI" target="_blank"><span style="font-family: inherit;">Zii e Zie.</span></a></i><br />
</div><div style="text-align: left;"><span style="font-family: inherit;"><a href="http://www.youtube.com/watch?v=LywR-V-oQoI" target="_blank"></a></span><br />
<span style="font-family: inherit;">Entre suspiros, freqüentes nas novas músicas, talvez decorrentes do prazer provocado pelos novos horizontes e consequente sensação de liberdade, Kassin aparenta estar em seu melhor momento. Compensa sua timidez com uma fina ironia nas manifestações à plateia e nas letras de suas músicas. Misturadas aos acordes da banda e à sutileza de seu timbre vocal por vezes desafinado, são diversão garantida. O deleite musical vem intercalado com gargalhadas do público ligado em suas composições, digamos, inteligentes. Este é o adjetivo que vem à cabeça vendo-o no palco com seus óculos de lentes grossas e sua aparência estranha, próprias antes a um cientista maluco, o que ele não deixa de ser, do que propriamente a um músico.</span><br />
</div><br />
<div style="text-align: left;"><span style="font-family: inherit;">Em "Lua do Sol", música nova composta com </span><a href="http://www.myspace.com/jonfell" target="_blank"><span style="font-family: inherit;">Jon Fell</span></a><span style="font-family: inherit;">, baixista da banda inglesa </span><a href="http://www.highllamas.com/" target="_blank"><span style="font-family: inherit;">The High Llamas</span></a><span style="font-family: inherit;">, Kassin questiona em forma de verso: “…será que somos um satélite ou uma lua no sol?” A resposta depende do Kassin que há em cada um de nós. Foram incluídas no repertório as antigas "Stricnina" e "O Que Você Quiser", ambas gravadas por Toni Platão no álbum </span><i><span style="font-family: inherit;">Calígula Freejack</span></i><span style="font-family: inherit;"> (2000). Entre as novíssimas, as bem humoradas "Calça de Ginástica" e "Potássio", em que exalta as propriedades nutritivas de bananas e tomates. Se "Futurismo" tinha um sotaque caribenho, com climas etéreos e sabores tropicais, as novas composições apontam para uma sonoridade oitentista, com bateria e teclados impondo um ritmo mais acelerado, e letras que evocam paisagens urbanas.</span><br />
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"></span><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibzNXWkG7d2x7HWyVb6TqD7K8eWE5SL_ra4tWnEvi-m_J6_UMkM9zgEhMXxaZPVVSNoZIiXhsMDO6J1CueQj7qEuWscqMrirhBDHE8tzFts0qnQgDhE8FptoayR35Y_hRU8-R1eBye380c/s1600-h/IMG_1350.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibzNXWkG7d2x7HWyVb6TqD7K8eWE5SL_ra4tWnEvi-m_J6_UMkM9zgEhMXxaZPVVSNoZIiXhsMDO6J1CueQj7qEuWscqMrirhBDHE8tzFts0qnQgDhE8FptoayR35Y_hRU8-R1eBye380c/s400/IMG_1350.jpg" /></a><br />
</div><br />
<span style="font-family: inherit;">Para um publico talvez um pouco surpreso, desacostumado que está às novidades da cena independente que vem de fora (de suas fronteiras regionais) e de dentro (do Brasil grande) - olha que este ano </span><a href="http://pindzim.blogspot.com/2009/01/little-joy-em-porto-alegre-so-o-comeco.html" target="_blank"><span style="font-family: inherit;">Little Joy</span></a><span style="font-family: inherit;">, </span><a href="http://pindzim.blogspot.com/2009/10/vagarosa-ao-vivo-os-variados-tons-de.html" target="_blank"><span style="font-family: inherit;">Céu</span></a><span style="font-family: inherit;"> e agora </span><a href="http://pindzim.blogspot.com/2009/10/kassin-estreia-trabalho-pos-2-em-porto.html" target="_blank"><span style="font-family: inherit;">Kassin</span></a><span style="font-family: inherit;">, fizeram a estréia nacional de seus novos trabalhos na capital gaúcha -, além de um tanto resistente a elas, a cidade até que não está tão mal.</span><br />
<br />
<div style="text-align: left;"><span style="font-family: inherit;">E já que a frase anterior remete a Chico Science, vale continuar com ele: "a cidade não pára, a cidade só cresce" e nós, gaúchos, argüimos que a nova música brasileira só cresce, não dando o menor sinal de parada. Se abrindo aos poucos, Porto Alegre tem o privilégio de acompanhar e ir compreendendo este movimento. Não é difícil de se acostumar ao que é bom.</span><br />
</div>PINDZIMhttp://www.blogger.com/profile/13958536623339060475noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6269282711478098195.post-74661582635303649372009-11-12T08:21:00.005-03:002009-11-23T14:06:42.576-03:00Blecaute frustra Blind Date de Dolores e Naná<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhK4RP5mpezvHv16NUgiHyHF6ZDH_mDAVGLn-Ln71eh_Hf9gtrujJdLJbUMoRGPQjxUz1hON7lRrZcT00tqTiWOzfOyCoI_6EnDGn7jLYD6oq-u-nsH-zqdV970eqvVXkFPS4kXoezIe2Ti/s1600-h/20090411DJDolores.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="198" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhK4RP5mpezvHv16NUgiHyHF6ZDH_mDAVGLn-Ln71eh_Hf9gtrujJdLJbUMoRGPQjxUz1hON7lRrZcT00tqTiWOzfOyCoI_6EnDGn7jLYD6oq-u-nsH-zqdV970eqvVXkFPS4kXoezIe2Ti/s200/20090411DJDolores.jpg" width="200" /></a><br />
</div>Há sete anos atrás, <a href="http://www.myspace.com/dj.dolores" target="_blank">DJ Dolores</a> (na foto ao lado) lançou o disco <a href="http://allbrazilianmusic.com/discos/ver/dj-dolores---orchestra-santa-massa/contraditorio-" target="_blank"><i>Contraditório</i></a> e criou um novo significado para a expressão 'disc jockey' no âmbito da música brasileira. Não foi uma empreitada solitária. O resultado daquela que pode ser considerada a sua obra prima foi alcançado com o apoio da Orquestra Santa Massa, um conjunto de instrumentistas também compositores que vêm inscrevendo seu nome na história a partir do movimento mangue-bit. Entre eles, havia um percussionista à época intitulado Mr Jam, hoje conhecido por <a href="http://www.myspace.com/jamdasilva" target="_blank">Jam da Silva</a>.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcEqz_V1flDfHQZybpSX-oFyL5dmcBff56Mhx0Zddm2lPV9viEknmTmtKk46W3joqFNTWVTwC3sa4LlbKIR-9OhELYQ5ruOiVakTXzSySukyl43_I3iUttuDlVsovC9Pc8Xe-AGFh4EZBo/s1600-h/nana.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcEqz_V1flDfHQZybpSX-oFyL5dmcBff56Mhx0Zddm2lPV9viEknmTmtKk46W3joqFNTWVTwC3sa4LlbKIR-9OhELYQ5ruOiVakTXzSySukyl43_I3iUttuDlVsovC9Pc8Xe-AGFh4EZBo/s320/nana.jpg" /></a>Lembro disso, porque na última terça-feira, no Rio, <a href="http://www.myspace.com/dj.dolores" target="_blank">DJ Dolores</a> subiu ao palco com "O" monstro sagrado da percussão brasileira - <a href="http://www.nanavasconcelos.com.br/" target="_blank">Naná Vasconcelos</a> (na foto ao lado) - em um show-espetáculo intitulado Blind Date, em edição especial do <a href="http://multiplicidade.oi.com.br/index2.php" target="_blank">Multiplicidade</a>, evento em que <a href="http://pindzim.blogspot.com/2009/10/jam-da-silva-recebe-chico-neves-em.html" target="_blank">Jam da Silva se apresentara há duas semanas atrás</a>. A proposta da dupla era fazer um som improvisado a partir dos beats disparados pelo DJ. O seguiam na jam uma banda com quatro músicos, tocando sax, trombone, baixo e percussão e Naná.<br />
<br />
A sessão mal começara e ia se arrastando monotonamente, apesar da altura absurda do som, cujos graves faziam reverberar a estrutura do teatro. À repetição da batida, os músicos iam reproduzindo as mesmas frases instrumentais enquanto, no canto do palco, Naná, inexplicavelmente, reduzia sua participação a gritos guturais reprocessados por um pedal e a toques esporádicos em sua árvore de tamborins - uma estrutura vertical em que duas sequências de cinco tamborins podem ser tocadas sincronicamente a partir de um único movimento.<br />
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Menos de meia-hora havia se passado quando o encontro às cegas virou um encontro às escuras. Mas não só, pois a queda de energia emudeceu instrumentos e o computador de Dolores, sua central de beats e programações. No aguardo da restauração da luz, Naná se beneficiou de sua fama e exercitou sua porção 'entertainer', que, hoje em dia, parece mais afiada do que a sua porção musical. E a plateia que tinha ido lá para vê-lo tocar, tornou-se o instrumento de Naná. Regendo a multidão, iludiu a todos induzindo-os a pensar que estavam fazendo música. Mas não importava, a grande maioria parecia finalmente se divertir, o que não tinha acontecido durante o espetáculo propriamente dito.<br />
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Encerrada a pantomima, se recolheu, mas foi incitado a continuar. Resmungou, mas acabou cedendo quando lhe entregaram um berimbau. Sem muita inspiração, aceitou a condição de salvar a noite. Quando o enfado novamente tomava conta do público, a esta altura já ciente da extensão e da gravidade do apagão, convocou os músicos da banda a se juntarem a ele. Puxou um frevo e todos voltaram a se animar. Dolores atacou de agogô, mas ficou claro que sua intimidade com instrumentos orgânicos não chega nem perto de sua habilidade em manipulá-los eletronicamente. "Cidade Maravilhosa" veio em seguida, mas aí a ironia ultrapassou todos os limites do bom senso e da minha paciência. Não fiquei para ver o resto.<br />
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Do encontro de dois grandes nomes da música brasileira, de gerações diferentes, o saldo é quase vexatório. O pouco que se viu já permitiu um vislumbre do todo. Dolores retrocedeu ao passado de <a href="http://allbrazilianmusic.com/discos/ver/dj-dolores---orchestra-santa-massa/contraditorio-" target="_blank"><i>Contraditório</i></a>, apesar dos eflúvios eletrônico-jazzísticos evocados pela combinação de seus ritmos com a banda ao seu redor. Sua proposta para a Blind Date caberia muito bem em uma pista de dança, onde Naná seria totalmente dispensável, mas no palco de um teatro soa apenas maçante.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">Naná, por sua vez, há tempos assume-se como simulacro do gênio que um dia foi e em algum momento se acomodou e adormeceu. Hoje, seu som é apenas barulho, muitas vezes desagradável.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeiwV2fLBPtcTerUrq5NfAAquAln_nvN1lLNbHqBdsTKY93B7gpwoQ1jlutVwEcsh3RYet4Bf9tYo_YQMwx8B36g9u9tMC2wnAYrbU3I7uNSQL78C5_VSbADsfgadmzPboVJAvEh-evTsH/s1600-h/jam.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeiwV2fLBPtcTerUrq5NfAAquAln_nvN1lLNbHqBdsTKY93B7gpwoQ1jlutVwEcsh3RYet4Bf9tYo_YQMwx8B36g9u9tMC2wnAYrbU3I7uNSQL78C5_VSbADsfgadmzPboVJAvEh-evTsH/s320/jam.jpg" /></a><br />
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E é aí que cabe a lembrança do primeiro parágrafo. No universo da percussão brasileira que extrapola as fronteiras do convencional deve-se ouvir <a href="http://www.myspace.com/jamdasilva" target="_blank">Jam da Silva</a> (na foto acima). Nas suas mãos, o berimbau soa como guitarra, é harmônico e melódico a um só tempo; os ritmos guiam as melodias; a voz é instrumento delicado e a percussão não tem um fim em si mesma, não prescinde dos demais instrumentos. Jam faz música.PINDZIMhttp://www.blogger.com/profile/13958536623339060475noreply@blogger.com2