Estou agora com uma câmera nova para aumentar a qualidade dos vídeos da Tuba do Pindzim, nossa galeria audiovisual no Youtube. Porém, devido à maior quantidade de recursos do modelo, os primeiros vídeos não ficaram tecnicamente perfeitos. Na verdade, alguns deles ficaram impublicáveis.
A estréia aconteceu no show do Samba de Coco Raízes de Arcoverde, no encerramento do evento Onda Cidadã que ocupou a tenda do Circo Voador durante dois dias com debates acerca de temas ligados à comunicação e à cultura. Embora desta vez eles tenham vindo com menos integrantes do que nas apresentações anteriores aqui no Rio, o grupo manteve o álto nível no palco, contagiando o público presente com a tradição familiar dos Gomes e dos Calixto. "Acorda Criança" foi a música que encerrou a apresentação. Destaque para o canto agudo da menina na voz principal de quem desconheço o nome. Fui obrigado a tentar amenizar os graves em uma equalização posterior e isso acabou prejudicando a qualidade da imagem. Mas aí está:
Saindo do Circo, atravessei os arcos da Lapa em direção ao Teatro Odisséia onde o Vanguart, grande sensação atual da cena independente do rock brasileiro, iria se apresentar. O show e a musicalidade da banda merecem comentário mais aprofundado neste espaço, mas por hora vamos nos limitar aos vídeos. Registrei três músicas da banda: "Los Chicos de Ayer", canção em espanhol que está no disco de estréia "oficial" da banda matogrossense, ficou com, literalmente, graves problemas de áudio devido à altura do som na casa e da proximidade do microfone em relação às caixas. Pelo princípio de ineditismo que rege a Tuba, este é o vídeo que deveria ter sido postado, mas, infelizmente o som o condenou. Os outros foram "Femme Fattale", cover do Velvet Underground & Nico, e "Rainy Day Song", canção que integra os álbuns não oficiais da banda - "The Noon Moon", de 2002, e "Before Vallegrand" de 2005. Escolhi a última por se tratar de minha música favorita da banda, embora existam diversas outras versões da mesma no Youtube.
Por fim, fiz alguns vídeos da apresentação da cantora Roberta Sá durante a gravação do programa Palco MPB, da rádio MPB FM, no Estrela da Lapa. Estes foram condenados, ao contrário dos anteriores, devido ao aúdio ter ficado com um nível muito baixo, problma que não pôde ser resolvido posteriormente. Estou devendo um comentário sobre o novo disco da cantora Que belo e estranho dia para se ter alegria. Aguardem.
Espero que o período de adaptação e de testes da nova câmera termine em breve. Até as próximas atualizações.
Agô Pindzim!
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
terça-feira, 18 de setembro de 2007
O segundo disco de Alessandra Leão
Há um tempo atrás, ao saber que a cantora Alessandra Leão havia sido contemplada pela última edição do programa Petrobrás Cultural, fiz uma breve postagem relatando a notícia. Agora, Pindzim conversou com a cantora que deu mais detalhes a respeito do segundo disco e da turnê por algumas capitais nordestinas (Recife, São Luiz, Salvador e Fortaleza).
Pindzim: Quando deverá acontecer a turnê? Apenas depois do novo disco lançado ou antes disso?
Alessandra Leão: Depois, a turnê será de lançamento do CD nessas cidades.
Pindzim: O disco terá apenas composições próprias e inéditas ou alguma regravação?
Alessandra Leão: Estamos em pleno processo de definir o repertório, porque temos mais músicas do que cabe num CD... Mas, devo gravar praticamente todas as músicas inéditas e faremos apenas uma adaptação de um samba de roda do Mestre Quadrado da Ilha, lá do Recôncavo. Claro que isso ainda pode mudar... mas, no momento tá assim.
Pindzim: O músico africano Kimi Djabaté foi convidado a participar do disco, como será esta participação?
Alessandra Leão: Kimi Djabaté é um músico de Guiné Bissau, ele canta e toca guitarra e cabaça. Tive o prazer de convidá-lo para participar do show que fizemos em Portugal esse ano. Ele deve participar da música que cantamos juntos nessa ocasião, que é de autoria de Juliano Hollanda (meu parceiro em duas músicas do Brinquedo de Tambor e em uma do próximo CD) e chama-se "Partilha".
Pindzim: Esse convite aponta para uma aproximação de sua música aos ritmos africanos?
Alessandra Leão: Um dos meus principais objetivos com a música é que ela me possibilite estabelecer relações criativas com músicos das mais diversas formações possíveis. Ter Kimi cantando comigo foi um grande prazer. Primeiro porque ele é um músico muito talentoso, segundo porque eu escuto muito música africana e nosso encontro acabou sendo mais "natural" do que eu imaginava. Esse ano fui convidada para fazer participar com o Brinquedo de Tambor e também para coordenar em Pernambuco, um festival que envolve os países de língua portuguesa, o Na Ponta da Língua; através dele, tive o prazer de conhecer outros músicos fantásticos da Guiné-Bissau, Cabo Verde, Moçambique, Portugal, S. Tomé e Príncipe... e já estamos pensando em convidar alguns deles para participar do próximo CD.
Pindzim: Há previsão para o lançamento do disco?
Alessnadra Leão: Se toda a burocracia correr bem, em julho do ano que vem devemos ter a bolachinha na mão.
Pindzim: Espero que o show chegue ao Rio também.
Alessandra Leão: Também espero muito! Beijo grande
Alessandra Leão**************************************
Pindzim: Quando deverá acontecer a turnê? Apenas depois do novo disco lançado ou antes disso?
Alessandra Leão: Depois, a turnê será de lançamento do CD nessas cidades.
Pindzim: O disco terá apenas composições próprias e inéditas ou alguma regravação?
Alessandra Leão: Estamos em pleno processo de definir o repertório, porque temos mais músicas do que cabe num CD... Mas, devo gravar praticamente todas as músicas inéditas e faremos apenas uma adaptação de um samba de roda do Mestre Quadrado da Ilha, lá do Recôncavo. Claro que isso ainda pode mudar... mas, no momento tá assim.
Pindzim: O músico africano Kimi Djabaté foi convidado a participar do disco, como será esta participação?
Alessandra Leão: Kimi Djabaté é um músico de Guiné Bissau, ele canta e toca guitarra e cabaça. Tive o prazer de convidá-lo para participar do show que fizemos em Portugal esse ano. Ele deve participar da música que cantamos juntos nessa ocasião, que é de autoria de Juliano Hollanda (meu parceiro em duas músicas do Brinquedo de Tambor e em uma do próximo CD) e chama-se "Partilha".
Pindzim: Esse convite aponta para uma aproximação de sua música aos ritmos africanos?
Alessandra Leão: Um dos meus principais objetivos com a música é que ela me possibilite estabelecer relações criativas com músicos das mais diversas formações possíveis. Ter Kimi cantando comigo foi um grande prazer. Primeiro porque ele é um músico muito talentoso, segundo porque eu escuto muito música africana e nosso encontro acabou sendo mais "natural" do que eu imaginava. Esse ano fui convidada para fazer participar com o Brinquedo de Tambor e também para coordenar em Pernambuco, um festival que envolve os países de língua portuguesa, o Na Ponta da Língua; através dele, tive o prazer de conhecer outros músicos fantásticos da Guiné-Bissau, Cabo Verde, Moçambique, Portugal, S. Tomé e Príncipe... e já estamos pensando em convidar alguns deles para participar do próximo CD.
Pindzim: Há previsão para o lançamento do disco?
Alessnadra Leão: Se toda a burocracia correr bem, em julho do ano que vem devemos ter a bolachinha na mão.
Pindzim: Espero que o show chegue ao Rio também.
Alessandra Leão: Também espero muito! Beijo grande
Alessandra Leão**************************************
segunda-feira, 10 de setembro de 2007
Rodrigo Maranhão - Myspace e show em BH
Está no ar a página de Rodrigo Maranhão no Myspace. Enfim, a presença mais do que necessária do compositor no universo virtual para levar suas belas músicas aos quatro cantos do mundo. Lá estão disponíveis para audição algumas músicas do disco Bordado, agenda de shows e alguns vídeos, como uma interessante entrevista para a UTV e, o que muito orgulha a Pindzim, um vídeo da Tuba em que Rodrigo interpreta "Recado" em sua estréia no Centro Cultural Carioca.
Boa notícia também é que outras capitais começam a receber o show do compositor. A primeira é Belo Horizonte, onde Rodrigo e banda se apresentam quarta-feira no Teatro Alterosa, às 21h. Neste feriado Pindzim esteve em terras mineiras e ouviu "Pra Tocar na Rádio" rodando na Guarany FM. Que imenso privilégio este dos mineiros de serem os primeiros a conferir ao vivo às músicas de Rodrigo Maranhão depois dos cariocas. Este que vos fala jamais perde uma oportunidade e garante: imperdível. Pudera eu estar lá.
Serviço: Rodrigo Maranhão e banda - 12 de setembro - quarta-feira
Local: Teatro Alterosa - Av. Assis Chateaubriand, 499 - Floresta
Horário: 21:00
Ingressos: R$ 30,00 (inteira) / 15,00 (meia)
Informações: 3237-6611.
Boa notícia também é que outras capitais começam a receber o show do compositor. A primeira é Belo Horizonte, onde Rodrigo e banda se apresentam quarta-feira no Teatro Alterosa, às 21h. Neste feriado Pindzim esteve em terras mineiras e ouviu "Pra Tocar na Rádio" rodando na Guarany FM. Que imenso privilégio este dos mineiros de serem os primeiros a conferir ao vivo às músicas de Rodrigo Maranhão depois dos cariocas. Este que vos fala jamais perde uma oportunidade e garante: imperdível. Pudera eu estar lá.
Serviço: Rodrigo Maranhão e banda - 12 de setembro - quarta-feira
Local: Teatro Alterosa - Av. Assis Chateaubriand, 499 - Floresta
Horário: 21:00
Ingressos: R$ 30,00 (inteira) / 15,00 (meia)
Informações: 3237-6611.
terça-feira, 4 de setembro de 2007
Temporada paulistana 4 - conhecendo o Studio SP
Lotação máxima no Studio SP
Cansado pelas peregrinações culturais na capital paulista, Pindzim foi conhecer o Studio Sp em uma noite especial. Na sessão Cedo e Sentado, show de Thalma de Freitas e Nina Becker com o piano magnífico do maestro Laércio de Freitas. Em seguida, Kassin+2 no palco principal. Após um filé na mostarda no São Cristovão, cheguei atrasado e me posicionei ao lado do palco onde Thalma, Nina e o maestro divertiam-se desfiando clássicos antigos entre taças de vinho. A apresentação já se encontrava na parte final. Esgotado o repertório pré-definido, as músicas eram escolhidas na hora, entre um gole e outro. Ainda deu para apreciar algumas canções na voz aveludada de Nina Becker, cantando sentada, olhos fechados, sobre as ondulações do teclado do sorridente maestro. Antes do fim, só pra contrariar, Thalma de Freitas puxou uma música de Chico Buarque. (Em uma entrevista à Folha de São Paulo na véspera, Nina havia declarado não entender como novas cantoras gravam músicas de Chico Buarque que já foram gravadas tantas vezes.) Realmente, não é a praia dela. Enrolou-se com a letra e precisou do auxílio de Hélio Flanders, do incensado Vanguart, a soprar-lhe os versos ao pé do ouvido, sob gargalhadas da platéia. Dessa forma bem humorada encerrou-se a apresentação. Ao descer do palco, o Maestro Laércio de Freitas comentou sobre as propriedades do vinho sobre a música.
Até o começo do show de Kassin+2 no andar de baixo, mais de uma hora se passou e o espaço diante do palco extrapolou sua capacidade máxima. Quando as primeiras notas de "O seu lugar" anunciaram o início do show, parecia estar faltando um integrante da banda. Moreno Veloso se fazia invisível, sentado com o seu violão. Apesar do som impecável, estava difícil curtir o show devido à lotação da pista naquela sexta-feira. Ainda resisti a "Quando Nara ri", mas depois preferi ir embora, dando por encerrada a breve temporada paulistana. Apesar disso, ficou-me a melhor impressão possível do Studio SP. Afinal, não há no Brasil uma casa de shows em que se possa assistir no espaço de um mês aos melhores nomes da música brasileira independente: Dona Zica (30/08), Cidadão Instigado (01/09), Charme Chulo (04/09), Katia B (06/09), Vanguart (18/09), Thalma de Freitas e convidados (22/09), Turbo Trio (28/09) e Z'África Brasil (29/09). Fica a certeza de que em breve estarei de volta.
Cansado pelas peregrinações culturais na capital paulista, Pindzim foi conhecer o Studio Sp em uma noite especial. Na sessão Cedo e Sentado, show de Thalma de Freitas e Nina Becker com o piano magnífico do maestro Laércio de Freitas. Em seguida, Kassin+2 no palco principal. Após um filé na mostarda no São Cristovão, cheguei atrasado e me posicionei ao lado do palco onde Thalma, Nina e o maestro divertiam-se desfiando clássicos antigos entre taças de vinho. A apresentação já se encontrava na parte final. Esgotado o repertório pré-definido, as músicas eram escolhidas na hora, entre um gole e outro. Ainda deu para apreciar algumas canções na voz aveludada de Nina Becker, cantando sentada, olhos fechados, sobre as ondulações do teclado do sorridente maestro. Antes do fim, só pra contrariar, Thalma de Freitas puxou uma música de Chico Buarque. (Em uma entrevista à Folha de São Paulo na véspera, Nina havia declarado não entender como novas cantoras gravam músicas de Chico Buarque que já foram gravadas tantas vezes.) Realmente, não é a praia dela. Enrolou-se com a letra e precisou do auxílio de Hélio Flanders, do incensado Vanguart, a soprar-lhe os versos ao pé do ouvido, sob gargalhadas da platéia. Dessa forma bem humorada encerrou-se a apresentação. Ao descer do palco, o Maestro Laércio de Freitas comentou sobre as propriedades do vinho sobre a música.
Até o começo do show de Kassin+2 no andar de baixo, mais de uma hora se passou e o espaço diante do palco extrapolou sua capacidade máxima. Quando as primeiras notas de "O seu lugar" anunciaram o início do show, parecia estar faltando um integrante da banda. Moreno Veloso se fazia invisível, sentado com o seu violão. Apesar do som impecável, estava difícil curtir o show devido à lotação da pista naquela sexta-feira. Ainda resisti a "Quando Nara ri", mas depois preferi ir embora, dando por encerrada a breve temporada paulistana. Apesar disso, ficou-me a melhor impressão possível do Studio SP. Afinal, não há no Brasil uma casa de shows em que se possa assistir no espaço de um mês aos melhores nomes da música brasileira independente: Dona Zica (30/08), Cidadão Instigado (01/09), Charme Chulo (04/09), Katia B (06/09), Vanguart (18/09), Thalma de Freitas e convidados (22/09), Turbo Trio (28/09) e Z'África Brasil (29/09). Fica a certeza de que em breve estarei de volta.
sábado, 1 de setembro de 2007
Temporada paulistana 3 - acústico Supercordas
Bichos-grilos na Paulista
O fim de semana começou com uma apresentação do Supercordas. Logo mais, a banda carioca se apresentaria na Funhouse, mas antes apresentou um pocket show acústico na Fnac da Av. Paulista. Nunca tinha ouvido da nada da banda e, movido pela curiosidade, seria uma boa oportunidade para um primeiro contato. O espaço pequeno colado ao café da loja, cheio de pessoas mais interessadas em jogar conversa fora do que em prestar atenção a qualquer que fosse o artista se apresentando logo ao lado, intimidou os integrantes da banda. Acomodaram-se em silêncio, sem encarar o público e apresentaram canções do disco "Seres Verdes ao Redor" e algumas músicas novas que deverão entrar no próximo disco da banda. À medida que o público correspondia com fortes aplausos, ficaram todos mais relaxados e o som fluiu bonito. Fica claro no som da banda uma influência sessentista, especialmente dos Beatles, e de um rock antes country, ao estilo Neil Young, do que rural, da linhagem de Sá, Rodrix e Guarabira. Parece ainda aprisionada a um passado do qual ganhará muito ao se libertar. Especialmente porque as letras com temas hippies, e aí sim, rurais, soam ingênuas e, pior, fermentam o mofo passadista dos arranjos que circunscrevem o Supercordas a um limbo temporal que, é preciso ressaltar, encontra eco entre os seus fãs. As músicas soam velhas já à primeira audição, o que não é necessariamente um fator negativo dependendo de quem as ouve.
O destaque positivo fica por conta das composições, especialmente as novas. Algumas apontam para outros temas que podem ter um efeito libertador sobre a poesia e a musicalidade do Supercordas. Novos rumos que podem ou não vir a se confirmar em um próximo trabalho. É interessante o uso da viola como um instrumento roqueiro, tocada a palhetadas, mas, ao mesmo tempo, limita as possibilidades do instrumento. Talvez, aproximando-se de uma sonoridade verdadeiramente rural, não somente através das letras, o Supercordas encontre um diferencial e se liberte das amarras do passado. De qualquer jeito, fica a expectativa pelo próximo disco e a vontade de assistir a um show da banda com guitarras, bateria e a distorção prometida pelos integrantes para logo mais na Funhouse, onde Pindzim não compareceu.
O fim de semana começou com uma apresentação do Supercordas. Logo mais, a banda carioca se apresentaria na Funhouse, mas antes apresentou um pocket show acústico na Fnac da Av. Paulista. Nunca tinha ouvido da nada da banda e, movido pela curiosidade, seria uma boa oportunidade para um primeiro contato. O espaço pequeno colado ao café da loja, cheio de pessoas mais interessadas em jogar conversa fora do que em prestar atenção a qualquer que fosse o artista se apresentando logo ao lado, intimidou os integrantes da banda. Acomodaram-se em silêncio, sem encarar o público e apresentaram canções do disco "Seres Verdes ao Redor" e algumas músicas novas que deverão entrar no próximo disco da banda. À medida que o público correspondia com fortes aplausos, ficaram todos mais relaxados e o som fluiu bonito. Fica claro no som da banda uma influência sessentista, especialmente dos Beatles, e de um rock antes country, ao estilo Neil Young, do que rural, da linhagem de Sá, Rodrix e Guarabira. Parece ainda aprisionada a um passado do qual ganhará muito ao se libertar. Especialmente porque as letras com temas hippies, e aí sim, rurais, soam ingênuas e, pior, fermentam o mofo passadista dos arranjos que circunscrevem o Supercordas a um limbo temporal que, é preciso ressaltar, encontra eco entre os seus fãs. As músicas soam velhas já à primeira audição, o que não é necessariamente um fator negativo dependendo de quem as ouve.
O destaque positivo fica por conta das composições, especialmente as novas. Algumas apontam para outros temas que podem ter um efeito libertador sobre a poesia e a musicalidade do Supercordas. Novos rumos que podem ou não vir a se confirmar em um próximo trabalho. É interessante o uso da viola como um instrumento roqueiro, tocada a palhetadas, mas, ao mesmo tempo, limita as possibilidades do instrumento. Talvez, aproximando-se de uma sonoridade verdadeiramente rural, não somente através das letras, o Supercordas encontre um diferencial e se liberte das amarras do passado. De qualquer jeito, fica a expectativa pelo próximo disco e a vontade de assistir a um show da banda com guitarras, bateria e a distorção prometida pelos integrantes para logo mais na Funhouse, onde Pindzim não compareceu.
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