segunda-feira, 22 de junho de 2009

CéU: segundo disco sai em julho

O nome é Vagarosa, referência ao tempo "caymmiano" de levar a vida e a carreira próprio da cantora e compositora. E o lançamento do segundo disco de Céu está previsto para o fim do mês de julho, através do selo Urban Jungle, com distribuição da Universal Music.

Quando estive em São Paulo gravando com Céu e Beto Villares para o Pelas Tabelas, em abril, ela pouco falou sobre a musicalidade do segundo disco, além de que se tratava de uma nova fase musical - em uma palavra, definiu-a como "jamaicana". Mas assumiu estar em dúvida sobre a melhor maneira de lançar o novo trabalho.

Céu e Beto Villares no estúdio Ambulante

As sessões de gravação ainda rolavam na noite de 29 de abril, com a participação de integrantes da Nação Zumbi, quando, antes de abrir as câmeras, conversando informalmente sobre o disco, ele colocou em cheque a viabilidade econômica (incluídas aí as questões de logística de lançamento e principalmente de distribuição) de lançar o novo disco de forma independente. Mais do que isso, na atual fase de transição do modelo de negócios da música, que tanto ela quanto ele consideram inexoráveis, em que o suporte físico vem sendo trocado pelo digital e a pirataria é um vetor fundamental ao sucesso e à propagação das músicas, Beto se revelou confuso sobre a melhor forma de lançar o novo conjunto de canções. Se diretamente pelo sistema de download legal - como acabou sendo feito com o EP Cangote nos Estados Unidos, através da Six Degrees Records -, cedendo os direitos de distribuição a uma grande gravadora, ou simplesmente disponibilizando as canções aos poucos através do site do estúdio.

A única certeza era de que o selo Ambulante havia ficado pequeno para lançar o novo disco. Não tem a estrutura necessária para divulga-lo e distribui-lo, dado o patamar alcançado por Céu entre o primeiro disco e agora. A estreia, de 2005, fora lançada pelo selo oriundo do estúdio Ambulante, que Beto mantém em parceria com Antônio Pinto. Depois de ultrapassar a marca de 12 mil cópias vendidas, passou a ser distribuído pela Warner, que, muito antes fizera uma proposta, recusada por Céu, para que ela assinasse contrato com a gravadora.

No dia seguinte, Céu revelou ainda o porquê de o disco dos Sonantes não ter sido lançado no Brasil. A banda preferiu recusar um contrato de lançamento que repassaria à gravadora os direitos sobre o disco do que lançá-lo com uma tiragem de mil cópias que, uma vez esgotada, significaria o engavetamento do disco por tempo indeterminado. Então, está na rede, grátis, pirata e perene, ao alcance de quem quiser.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Chico Pinheiro e André Mehmari amanhã no Pelas Tabelas


No terceiro programa da série, Pelas Tabelas promove o encontro entre a guitarra de Chico Pinheiro e o piano de André Mehmari, com participação especial da cantora Luciana Alves interpretando as quatro canções escolhidas para a ocasião.

Chico e André não chegam a ser parceiros de composição, mas têm pontos musicais em comum - a destacar o pleno domínio técnico dos instrumentos a que se dedicam - e já tocaram juntos algumas vezes. No entanto, trata-se de um encontro pouco comum e, até por isso, histórico.

Os três tocaram juntos pela primeira vez no extinto Tim Festival, em 2004. Chico foi convidado a se apresentar no festival e convidou Mehmari para integrar-se à sua banda especialmente para aquela apresentação. No programa, eles lembram que os ensaios para o show, que aconteceram na casa de Mehmari na Serra da Cantareira, em São Paulo, mesmo local em que foi gravado o programa, selaram a amizade entre eles. Depois, poucas vezes estiveram juntos, seja no palco ou em estúdio. A formação em trio, com piano, guitarra e voz, é inédita na já consagrada carreira de ambos.


Trata-se de um dos programas em que o som é de primeira grandeza, além do que se refere às músicas apresentadas. Explica-se: o registro sonoro foi gravado e produzido pelo próprio Mehmari no estúdio que ele mantém adjacente à sala de sua casa. Três delas podem ser ouvidas no Myspace de Luciana - "Passagem" e "Tempestade", parcerias de Chico Pinheiro e Chico César, e "Vento Bom", de André Mehmari e Sérgio Santos.

Amanhã, às 21h, no Canal Brasil, você é convidado a entrar na sala como um escpectador privilegiado deste sarau caseiro comandado por dois dos maiores instrumentistas da atual geração de compositores brasileiros. Reprise no domingo, às 12h.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Dois shows recomendados hoje no Rio: Rodrigo Campos e Jam da Silva

No futebol, costuma-se dizer rodada dupla. Não é exatamente uma sessão dupla, mas quem quiser poderá ir nos dois. E fará bem. O Rio recebe, hoje, dois shows imperdíveis para aqueles ligados no que de melhor tem surgidona prolífica cena musical brasileira atual.

Às 19h30, no Rival, Rodrigo Campos apresenta as canções de São Mateus Não é Um Lugar Assim Tão Longe, lançado há pouco pela Ambulante Discos. É mais uma das boas surpresas surgidas em São Paulo. É fácil associá-lo ao samba, pois de fato há músicas no disco que se enquadram no gênero. A leitura de Rodrigo, no entanto, é diversa, sintetiza o passado e o presente de uma forma incomum. Suas letras recuperam a tradição dos cronistas do samba, como Noel, Elton Medeiros, Nei Lopes e muitas vezes com Paulinho, com quem sua voz guarda semelhanças - pequena e contida - e ao mesmo tempo se aproximam de uma chave diversa, por exemplo, dos sambistas egressos da Lapa Carioca.

O olhar sobre a periferia não exclui a violência latente em suas quebradas dialogando com o rap. Pode ser de uma forma explícita ("California Azul") ou subjacente ("Mangue e Fogo"). Mas também é carregada de humanismo, com seus personagens, fictícios ou não, recorrentes em uma e outra canção. Na terceira pessoa, Rodrigo dá nome próprio a eles, narrando as paixões nutridas nos interstícios de um cotidiano distante do glamour, da felicidade e das facilidades da classe média alta. É no romance, no futebol, na música e na religião que esta população encontra o seu alento.

Mesmo em tal contexto, não há espaço para lamentação. No máximo, Rodrigo oferece um cântico religioso em que professa uma fé cega em um santo desconhecido em "Que Santo É Esse?", talvez, o momento mais bonito do disco, com Luisa Maita nos vocais. A cantora e parceira de Rodrigo faz participação logo mais no Teatro Rival.

Mais tarde, às 22h, no Cinemathèque Música Contemporânea, Jam da Silva apresenta no Rio o show do seu justamente incensado Dia Santo, uma semana depois da estreia afiada em São Paulo. É música nascida do movimento do corpo e que tem também no movimento do corpo o seu fim. É um convite irrecusável à dança. Do primeiro ao último baque percussivo não dá para ficar parado. Um número do show paulista você confere aqui, ou abaixo.



Portanto, não é preciso muito esforço para assistir a ambos. Da Cinelândia até Botafogo não chega a 15 minutos de metrô. Praticamente de porta a porta. Fica a dica.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Pelas Tabelas - vídeo

Vídeo promocional do programa Pelas Tabelas, no ar desde o dia 5 de junho, no Canal Brasil. Todas as sextas, às 21h, com reprise aos domingos, às 12h.



No programa da próxima sexta, André Mehmari recebe Chico Pinheiro e Luciana Alves em sua casa, onde eles falam sobre as suas afinidades musicais e relembram a primeira vez em que tocaram juntos. Foram poucas, trata-se de um encontro raro.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Jam da Silva estreia show na choperia do Sesc Pompeia

Era pra ter sido no Abril Pro Rock, em Recife, na sua pernambuco natal. O Rio teve sua chance, mas com a cena independente da cidade recolhida por falta de espaços para tocar, é natural que seja em São Paulo. Amanhã, Jam da Silva leva pela primeira vez aos palcos Dia Santo seu aclamado primeiro disco como artista solo, lançado no ano passado.

Será no projeto Prata da Casa, na choperia do Sesc Pompéia, às 21h. A banda que sobe com Jam ao palco é formada por Gustavo Corsi, (ex-Picassos Falsos) na guitarra, Garnizé (ex-F.U.R.T.O e Faces do Subúrbio) na percussão, Marcio Alencar no baixo e a francesa Marion Lemonnier no piano Rhodes, programações, escaleta e vocais.


Compositor gravado por Roberta Sá ("O Pedido", com Junio Barreto) e Elba Ramalho ("Gaiola da Saudade", com Maciel Salu), e parceiro de Marisa Monte em "Desterro" (com Marcelo Yuka), Jam chegou ao disco e agora aos palcos com linguagem própria, adquirida e cultivada em brincadeiras percussivas começadas adolescência, como integrante da orquestra popular do maestro Lima Neto.

Com a banda Dona Margarida e os Fulanos, nascida na efervescência da cena musical pernambucana, Jam experimentou o hip-hop. Mais tarde, veio a integrar a Orquestra Santa Massa, banda que acompanhou o DJ Dolores na gravação de seu primeiro disco (Contraditório).

Sua música não nega influências, sejam locais, como no aboio de "Chuva de Areia", ou exteriores, no hip-hop francês em "Samba Devagar", ou afrobrasileiras no cântico de candomblé de "Agô". É pop, mas não respeita o formato clássico da canção. Soa eletrônico, mas os arranjos são eminentemente orgânicos. Aquilo que a cabeça pensa e imagina é reprocessado pela lógica do movimento do corpo, como o próprio Jam explica:

"Na realidade eu sou um percussionista, eu uso a voz no disco de maneiras diferentes. Em "Mania" eu uso ela mais percussiva, "Samba Devagar" eu uso ela mais falada, "Dia Santo" eu uso ela mais melodicamente. Então tem vários tipos. É o jeito que eu posso me expressar com um movimento de corpo. A música que tá ali é movimento de corpo, é dança. A voz também faz parte disso. Eu não quero ser um cantor pop, não é isso o meu trabalho. É uma coisa de tentar passar o que eu tenho mesmo, que é o movimento do corpo."

É pop, mas não no formato clássico de canção, ou seja não é facil e direto. Ritmo, balanço e melodias, tudo misturado, às vezes em proporções desequilibradas - e por isso mesmo certeiras -, Jam levará ao palco amanhã em São Paulo.

Projeto "Prata da Casa" apresenta Jam da Silva
Data: 09 de junho (terça-feira)
Local: Choperia do SESC Pompéia (Rua Clélia, 93 - Pompéia - tel: 3871 7700)
Horário: 21 horas
Classificação indicativa: 12 anos
Ingressos: Grátis. Retirar convites no dia do espetáculo.
Capacidade: 800 pessoas
Acesso para deficientes – não há estacionamento
Informações: 0800-118220 ou www.sescsp.org.br


Antes tarde do que nunca, o Rio recebe Jam no dia 17 de junho, no Cinematheque.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Release Pelas Tabelas

Abaixo, o release do Pelas Tabelas, com mais informações sobre o programa, a lista completa de participantes e as datas de exibição de cada programa.

PELAS TABELAS


Canal Brasil apresenta projeto que reúne 27 compositores da nova geração da música brasileira em série de 13 programas.


A partir de 5 de junho, às sextas-feiras, na faixa nobre do Canal Brasil.



Horário de exibição: a partir de 5 de junho, às sextas-feiras, às 21h; reprise nos domingos, às 12h.


O projeto Pelas Tabelas faz o registro documental de uma geração de compositores através das relações de parceria e amizade dentro do universo da música brasileira. A cada programa, dois convidados são retratados. A narrativa é construída "pelas tabelas" dos próprios personagens em três situações diferentes: um momento individual com cada um dos convidados e um encontro entre ambos. Os compositores falam sobre suas afinidades musicais, seus processos criativos e suas trajetórias particulares, relembrando músicas marcantes em suas carreiras, desde suas primeiras composições até suas produções mais recentes.


Pelas Tabelas estreia com Rodrigo Maranhão e Edu Krieger relembrando seus tempos de colegas na UniRio e do reencontro agora como dois dos mais respeitados compositores da nova geração da música brasileira. No programa, falam sobre a importância da cantora Maria Rita para a consolidação das carreiras autorais de ambos e se apresentam juntos em um show de voz, cavaquinho e violões na companhia do acordeonista Marcelo Caldi.


No único programa em que a tabela se torna uma triangulação, Moreno Veloso, Domenico Lancelotti e Kassin retomam a formação original do trio em números musicais baseados em guitarra, baixo e MPC. Kassin relembra o dia em que conheceu Moreno, sem saber que se tratava do filho de Caetano Veloso. O trio revela ainda que enquanto projeto musical o +2 cumpriu o objetivo de lançar três discos, cada qual tendo um integrante à frente da banda, e que agora eles devem deixar o nome de lado, embora ainda tocando juntos.


Pelas Tabelas passeia pelos diversos estilos e ambientes da atual música brasileira. Trazendo um acento jazzístico ao projeto, o pianista e compositor André Mehmari abre sua casa na Serra da Cantareira, em São Paulo, para receber o guitarrista e compositor Chico Pinheiro em quatro números musicais que contam com a participação da cantora Luciana Alves.


Até mesmo novas parcerias surgem dos encontros promovidos dentro do Pelas Tabelas. Companheiros de longa data das noites da Lapa, os cariocas Nilze Carvalho e Alfredo del Penho dão o pontapé inicial para a sua primeira parceria em um choro que surge espontaneamente nas escadarias das Casas Casadas, casarão antigo localizado no bairro de Laranjeiras, no Rio de Janeiro.


Lucas Santtana, Rubinho Jacobina e equipe durante gravação no forte de São João, na Urca, Rio de Janeiro.

Duas possíveis novas parcerias surgem também no encontro da dupla Rubinho Jacobina e Lucas Santtana. Ao fim do encontro, Rubinho convida Lucas a letrar uma música nova. Lucas, em retribuição, também propõem uma parceria a Rubinho, apresentando uma composição sua ainda sem letra.


No ambiente musical paulistano, Pelas Tabelas reúne ainda dois dos mais originais compositores da cena independente nacional. De um lado, Romulo Fróes desmistifica a sua imagem de "sambista triste", apresentando composições do seu álbum mais recente No Chão Sem o Chão, ao lado de seus parceiros e artistas plásticos Clima e Nuno Ramos. Juntos no ateliê de Nuno, eles falam sobre o processo de criação musical coletiva que norteia os trabalhos de Romulo. Do outro lado da tabela, o compositor e multi-instrumentista Curumin apresenta suas músicas e sua poética, inspirada nas ruas da metrópole, comentando a pluralidade ritmica do seu tão aclamado disco Japan Pop Show - escolhido pela Rolling Stone brasileira como um dos dez melhores discos nacionais de 2008. No encontro de ambos, um momento raro: Romulo troca seu habitual violão por uma guitarra semi-acústica, improvisando riffs insólitos ao acompanhar Curumin no proto-funk carioca "Caixa Preta".


Ainda na cena paulistana, Céu e Beto Villares se encontram no Estúdio Ambulante, local onde está sendo gravado o novo disco da cantora e compositora. Eles falam sobre a busca de uma sonoridade própria e original em seus trabalhos e relembram algumas parcerias. Sobre "Valsa Para Biu Roque", revelam que a música foi inspirada em uma canção de domínio público - "Maria, Minha Maria" - gravada pelo próprio Biu Roque em disco do compositor pernambucano Siba. Essa música é executada com exclusividade no programa Pelas Tabelas, tendo Beto Villares no violão e Céu no vocal.


Mostrando também a influência da cena pernambucana na música brasileira atual, Pelas Tabelas dedica um programa aos compositores Junio Barreto e Fabio Trummer - este da banda Eddie. Eles recriam o processo de composição de "Quase Não Sobra Nada", primeira e única parceria de ambos, presente no novo disco do Eddie (Carnaval no Inferno). Os dois falam também sobre o forte núcleo musical pernambucano presente em São Paulo atualmente.


Os pernambucanos Fábio Trummer e Junio Barreto conversam e tocam em torno de uma mesa de bar em São Paulo.

Dois dos maiores expoentes da música instrumental brasileira também marcam presença no Pelas Tabelas. Yamandu Costa e Hamilton de Holanda travam duelos furiosos entre o violão de sete cordas do gaúcho e o bandolim singular de Hamilton.


A poesia de Fernando Pessoa é o ponto de partida do encontro entre Vitor Ramil e Fred Martins, resultando em um programa inusitado. Mesmo sem se conhecerem previamente e tendo em comum apenas a adaptação do poema "Noite de São João", de Pessoa, os compositores se encontram pela primeira vez no Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro, para um diálogo sobre a herança musical brasileira em suas respectivas obras e o diálogo com a literatura em seus trabalhos.


Concebido e dirgido pelos gaúchos Caio Jobim e Pablo Francischelli e produzido pela Carioca Filmes, Pelas Tabelas produz um diálogo criativo entre alguns dos autores contemporâneos da nossa música, esboçando um desenho do momento efervescente da música brasileira. Mais do que falar de nomes isolados ou de tentar identificar movimentos pontuais, Pelas Tabelas documenta as conexões e as relações dentro desse universo, bem como as músicas e ideias geradas dentro dele.


Os programas tem duração de 25 mintutos e vão ao ar sextas-feiras, às 21h, com reprise aos domingos, às 12h, no Canal Brasil.


Exibição dos programas:


05 de junho - Rodrigo Maranhão e Edu Krieger

12 de junho - +2 (Moreno, Kassin e Domenico)

19 de junho - André Mehmari e Chico Pinheiro

26 de junho - Nilze Carvalho e Alfredo del Penho

3 de julho - Raphael Gemal e Carlos Pontual

10 de julho - Céu e Beto Villares

17 de julho - Rubinho Jacobina e Lucas Santtana

24 de julho - Junio Barreto e Fábio Trummer

31 de julho - Yamandu Costa e Hamilton de Holanda

7 de agosto - Romulo Fróes e Curumin

14 de agosto - Vitor Ramil e Fred Martins

21 de agosto - Pedro Luis e Lula Queiroga

28 de agosto - Siba e Roberto Correa


Ficha Técnica:


Realização: Canal Brasil

Produção: Carioca Filmes

Concepção, direção, roteiro e edição: Caio Jobim e Pablo Francischelli

Produção Executiva: Cristoph Dubnitz e Cristina Linhares

Direção de fotografia e câmera: Julia Schmidt e Rita Albano

Técnico de som: Breno Furtado

Assistência de direção: Fernanda Miranda

Coordenação de produção: Kiko Fisher

Trilha de abertura: Flu e Benjão

Pelas Tabelas - compositores da cena atual no Canal Brasil


Desde a postagem sobre o carnaval de rua carioca, este blog andou abandonado e Pindzim ausente do mundo virtual. Agora, na próxima sexta, virá à luz a razão de tamanho hiato. Estreia no Canal Brasil, às 21h, o programa Pelas Tabelas, do qual sou idealizador e diretor ao lado de Pablo Francischelli. Foram três meses de trabalho ininterrupto que absorveram todas as nossas atenções e energias.

Trata-se de uma série de 13 programas que retrata 27 compositores da atual geração da música brasileira. Em cada episódio, uma dupla é convidada. Na estreia, Edu Krieger e Rodrigo Maranhão falam sobre o desenvolvimento de suas carreiras em paralelo, passando pelos tempos de estudantes de música na Unirio, onde tocaram juntos no Mafuá, grupo que tinha entre os seus integrantes Pedro Holanda, Rubinho Jacobina, Raphael Gemal e Carlos Pontual (os três últimos têm também seus próprios programas na série), a revitalização da Lapa e do carnaval de rua do Rio e os seus trabalhos autorais como compositores.

As duas últimas postagens, com CéU e Siba, já eram uma pista do que vem por aí. Nos próximos meses, além de postagens sobre o que rolou durante a produção do programa, notícias sobre os participantes devem ir pintando aqui e ali. É quase certo que o espaço aqui vai ficar mais movimentado.

Pelas Tabelas vai ao ar semanalmente, às 21h de sexta-feira, com reprise aos domingos, às 12h. Contamos com a audiência de todos!