Após uma temporada de shows nos Estados Unidos, onde seu disco de estréia foi muito bem recebido por público e crítica, a cantora Céu voltou para casa cheia de gás. Agora, ela quer ampliar a divulgação do seu trabalho nos palcos brasileiros. No início do mês, realizou uma temporada de três shows no Tom Jazz, em São Paulo, que se repete neste fim de semana, de quinta à sábado, com ingressos esgotados antecipadamente. No intervalo entre uma e outra, apresentou-se na abertura do Festival de Curtas-Metragens em Direitos Humanos, também em São Paulo, e no domingo se apresenta ao lado de João Bosco no Rio de Janeiro, dentro do projeto Tom Acústico. Pindzim entrou em contato com Céu para conversar sobre este show e sobre o hábito cultivado pela cantora de estar permanentemente estabelecendo pontes musicais com artistas de tendências diversas.
Pindzim: No disco você gravou “O Ronco da Cuíca”, de João Bosco e Aldir Blanc, e agora está fazendo este show em parceria com ele, já apresentado ano passado em São Paulo. Como foi esse encontro musical, vc já o conhecia quando surgiu a oportunidade de fazer o show?
CéU - Não o conhecia pessoalmente. Foi muito especial já que sou fã do trabalho do João há tempos, especialmente da fase do "Galos de Briga", do "Caça à Raposa". Antes de ter meu trabalho solo eu já cantava algumas músicas... O show em São Paulo foi incrível, nós não tivemos muito tempo pra ensaiar, mas ele é um músico de uma tal grandeza que me deixou totalmente à vontade... foi massa.
Pindzim: Você costuma fazer participações especiais em shows e discos de muitos artistas, assim como os recebe também, desde Nação Zumbi, Siba e Dona Zica até João Bosco e Marcos Valle. Qual a importância dessa interação com músicos de tendências diversas e de que forma isso influencia o seu trabalho?
CéU - Nada melhor do que participar dos projetos da galera que você gosta. Tenho muitos amigos no meio da música, acho que isso vem até de antes de eu ter lançado o meu álbum. Você acaba aprendendo coisas novas, escutando sons que talvez sozinha não tivesse como.
Pindzim: Existe algum projeto paralelo ou mesmo algum desdobramento em seu próprio trabalho que tenha nascido a partir destes encontros?
CéU - Existe sim, o 3 na Massa (projeto do Pupillo, Dengue e Rica Amabis) é um bom exemplo. Quando eu chamei a Nação pra tocar "Concrete Jungle" no disco acabamos ficando mais próximos e aí eles me chamaram pra gravar... a idéia do projeto me encantou de cara, fiquei embasbacada. Fora cantar "Prato de Flores" com eles no Rio e em Recife.
O disco do 3 na Massa deve sair ainda este ano. É um projeto coletivo em que os três comandantes convidaram um time de compositores do sexo masculino para que escrevessem canções se colocando no lugar das mulheres, inspirados na feminilidade poética de Chico Buarque. Um time que mistura cantoras, como Thalma de Freitas e Pitty, e atrizes, entre elas Leandra Leal e Simone Spoladore, foi convocado para colocar os vocais sobre as bases criadas pelo trio com a colaboração de músicos como Maurício Takara (Hurtmold), Fernando Catatau (Cidadão Instigado) e Bactéria (mundo livre s/a). Céu canta “Doce Guia”, de Júnio Barreto, que pode ser ouvida no myspace. Céu também gravou uma participação no próximo disco de Otto, Certa Manhã, Acordei de Sonhos Intranqüilos, ainda sem previsão de lançamento. E muito mais vem por aí, com certeza.
Leia mais sobre o show deste domingo com João Bosco aqui.
Pindzim: No disco você gravou “O Ronco da Cuíca”, de João Bosco e Aldir Blanc, e agora está fazendo este show em parceria com ele, já apresentado ano passado em São Paulo. Como foi esse encontro musical, vc já o conhecia quando surgiu a oportunidade de fazer o show?
CéU - Não o conhecia pessoalmente. Foi muito especial já que sou fã do trabalho do João há tempos, especialmente da fase do "Galos de Briga", do "Caça à Raposa". Antes de ter meu trabalho solo eu já cantava algumas músicas... O show em São Paulo foi incrível, nós não tivemos muito tempo pra ensaiar, mas ele é um músico de uma tal grandeza que me deixou totalmente à vontade... foi massa.
Pindzim: Você costuma fazer participações especiais em shows e discos de muitos artistas, assim como os recebe também, desde Nação Zumbi, Siba e Dona Zica até João Bosco e Marcos Valle. Qual a importância dessa interação com músicos de tendências diversas e de que forma isso influencia o seu trabalho?
CéU - Nada melhor do que participar dos projetos da galera que você gosta. Tenho muitos amigos no meio da música, acho que isso vem até de antes de eu ter lançado o meu álbum. Você acaba aprendendo coisas novas, escutando sons que talvez sozinha não tivesse como.
Pindzim: Existe algum projeto paralelo ou mesmo algum desdobramento em seu próprio trabalho que tenha nascido a partir destes encontros?
CéU - Existe sim, o 3 na Massa (projeto do Pupillo, Dengue e Rica Amabis) é um bom exemplo. Quando eu chamei a Nação pra tocar "Concrete Jungle" no disco acabamos ficando mais próximos e aí eles me chamaram pra gravar... a idéia do projeto me encantou de cara, fiquei embasbacada. Fora cantar "Prato de Flores" com eles no Rio e em Recife.
O disco do 3 na Massa deve sair ainda este ano. É um projeto coletivo em que os três comandantes convidaram um time de compositores do sexo masculino para que escrevessem canções se colocando no lugar das mulheres, inspirados na feminilidade poética de Chico Buarque. Um time que mistura cantoras, como Thalma de Freitas e Pitty, e atrizes, entre elas Leandra Leal e Simone Spoladore, foi convocado para colocar os vocais sobre as bases criadas pelo trio com a colaboração de músicos como Maurício Takara (Hurtmold), Fernando Catatau (Cidadão Instigado) e Bactéria (mundo livre s/a). Céu canta “Doce Guia”, de Júnio Barreto, que pode ser ouvida no myspace. Céu também gravou uma participação no próximo disco de Otto, Certa Manhã, Acordei de Sonhos Intranqüilos, ainda sem previsão de lançamento. E muito mais vem por aí, com certeza.
Leia mais sobre o show deste domingo com João Bosco aqui.
Assista a participação de Céu em show de Marcos Valle ano passado no Rio de Janeiro interpretando "Rainha" e "Samba de Verão" na Tuba do Pindzim.
Um comentário:
ela é mesmo demais.
Salve céu...
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