Banda que conquistou o público carioca em apresentações ao vivo, o Fino Coletivo faz um som baseado no balanço. Pitadas de samba rock, reggae, batidas funkeadas que são um convite à dança. Talvez por isso, o começo do show foi morno. Com o público confortavelmente acomodado nas cadeiras da Sala Baden Powell, os músicos no palco pareciam pouco a vontade, sem a resposta a que estavam acostumados em suas temporadas cariocas. Gritos da platéia como "aperta o fino que o fino é coletivo" foram a senha para que o público começasse a se soltar definitivamente. Já era a parte final da apresentação e somente na última música, o sucesso "Tarja Preta/Fafá", e no bis todo a platéia entrou em sintonia com a música e se levantou para dançar em celebração.
Como saldo final do Humaitá pra Peixe, vale a consideração de que o ganho acústico que o festival obteve com a mudança do Teatro Sérgio Porto para a Sala Baden Powell teve o efeito colateral de tornar mais frias todas as apresentações - e o Fino Coletivo, especialmente, assim como o Manacá, sofreu bastante com isso. Coisa que só acontecia no aquário original do Humaitá quando o artista realmente não conseguia estabelecer qualquer empatia com o público. Porém, deixemos as considerações finais sobre a edição 2008 para depois de quinta-feira, quando Quito Ribeiro encerra definitivamente o festival. Por hora, fiquem com a reportagem sobre o Fino Coletivo:
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